A influenciadora Tainá Sousa (foto em destaque), presa pela Polícia Civil do estado do Maranhão (PCMA) em 1° de agosto, sob suspeita de criar uma “lista de execução” e liderar um esquema de fraudes em apostas, obteve êxito em um pedido de habeas corpus e pode ser solta a qualquer momento.
Os magistrados da 3ª Câmara Criminal avaliaram que não há provas suficientes que justifiquem a manutenção da prisão. Tainá deve responder pelos crimes em liberdade.
A lista supostamente criada por Tainá era, segundo a polícia, composta por nomes de pessoas que atuam de forma ativa no combate aos jogos ilegais, sobretudo no âmbito do “Jogo do Tigrinho”.
Isso teria irritado a suspeita, uma vez que ela é apontada pela polícia como líder de um grupo que atuava na promoção do jogo ilegal, associado à modalidade de caça-níqueis on-line.
Os nomes do deputado estadual Yglesio Moisés, do delegado Pedro Adão, à frente das investigações contra a influenciadora, dos jornalistas Luís Cardoso, que morreu em abril deste ano em decorrência de um infarto, e Domingos Costa estavam na suposta lista.
Antes da prisão da blogueira, o grupo que ela lidera havia sido alvo de uma ofensiva da Polícia Civil em 30 de julho.