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Internacional

Arquivos sobre assassinato de Kennedy revelam que os EUA espionaram Brizola

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O governo norte-americano publicou, na última terça-feira (18), cerca de 80 mil páginas de documentos secretos. Os arquivos estão relacionados ao assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, morto em 1963. O Brasil é citado em alguns dos arquivos liberados agora. Um deles cita a tentativa da China e Cuba “ajudarem” Leonel Brizola na “Campanha da Legalidade”, em 1961.

A noticia é do portal R7. Segundo um telegrama da CIA, o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, liderava o movimento para garantir a posse de João Goulart como presidente do Brasil. Após a renúncia de Jânio Quadros, Fidel Castro e Mao Tse-Tung ofereceram apoio e voluntários ao governador, que recusou. Brizola temia iniciar uma crise nas relações entre Brasil e Estados Unidos.

“Durante a semana de 27 de agosto, o presidente Mao Tsé-Tung, da China comunista, e o primeiro-ministro Fidel Castro, de Cuba, ofereceram apoio material, incluindo ‘voluntários’, a Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul, que liderava a luta no Brasil para garantir a sucessão à presidência do vice-presidente João Goulart após a renúncia do presidente Jânio Quadros”, registra o documento.

“Brizola não aceitou a oferta, embora tenha apreciado o apoio moral, porque não quis ‘criar um assunto internacional’ na crise política do Brasil”, segue o registro.

O presidente dos EUA, Donald Trump assinou em janeiro uma ordem executiva de tornar “sem censura” os documentos restantes sobre as mortes de Kennedy, seu irmão, o ex-procurador-geral Robert F. Kennedy e também do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr.

Os documentos foram divulgados devido a uma lei do Congresso, aprovada em 26 de outubro de 1992, que determinava a liberação completa dos registros não editados sobre o assassinato, mantidos nos Arquivos Nacionais, após 25 anos.

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