O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, respondeu à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar em 25% as importações de aço e alumínio. A notícia é do Metrópoles.
O titular da pasta considerou que “guerra comercial não faz bem para ninguém” e disse que o governo não pretende entrar em conflito.
“O Brasil não estimula e não entrará em nenhuma guerra comercial. Sempre favorável a que se fortaleça, cada vez mais, o livre comércio”, ressaltou o ministro durante encontro com prefeitos, em Brasília, nesta terça-feira (11/2).
“O que o presidente Lula tem dito com muita clareza, outros países também: guerra comercial não faz bem para ninguém. Um dos avanços importantes para o mundo, nos últimos anos, foi exatamente a gente construir instrumentos, diálogo com os países”, ressaltou.
Brasil atingido
A decisão de Trump de taxar em 25% as importações dos EUA de aço e alumínio atinge diversos países. A medida entra em vigor a partir de 12 de março.
O Brasil, ao lado do Canadá e México, é um dos maiores exportadores de aço para os EUA.
No seu primeiro mandato, Trump também adotou tarifas sobre importações dos metais. Na época, empresas do setor chegaram a anunciar demissões no Brasil, mas recuaram após o presidente norte-americano voltar atrás e cancelar a cobrança dos impostos.
Padilha também pontuou o tema ainda não foi discutido, mas o governo deve buscar o diálogo para resolver a questão.
Atenção e cautela
O governo Lula (PT) monitora, com atenção e cautela, a taxação do aço e do alumínio pelos Estados Unidos. A medida entrará em vigor em 12 de março, conforme anunciado pelo presidente americano, Donald Trump.
Já na noite dessa segunda-feira (10/2), a Casa Branca confirmou a medida e forneceu mais detalhes sobre a aplicação das tarifas.
Esta é a primeira vez que o Brasil é atingido pela taxação trumpista. Até então, medidas semelhantes haviam sido direcionadas aos vizinhos Canadá e México, que conseguiram revertê-las após negociação, e a rival China.