Fabíola da Costa, 32 anos, vive em estado vegetativo em Orlando, nos EUA, após sofrer um mal súbito em 20 de setembro de 2024. Saudável e sem histórico de doenças, teve três paradas cardíacas e uma perfuração no pulmão durante manobras de ressuscitação. Desde então, não há diagnóstico da causa, mesmo após sete meses de internação.
Natural de Juiz de Fora (MG), Fabíola vive com o marido e os três filhos nos EUA. Ubiratan Rodrigues, seu companheiro, precisou deixar o trabalho para cuidar dela em tempo integral. Ele relata que ela reage a estímulos, sente dor e se movimenta, mas depende de cuidados constantes.
A família quer retornar ao Brasil para continuar o tratamento gratuito pelo SUS, com apoio da família e sessões de fisioterapia e fonoaudiologia. No entanto, a viagem só é possível com uma UTI aérea, cujo custo varia entre 50 mil e 200 mil dólares — mais de R$ 1 milhão.
A UTI aérea é essencial, já que Fabíola usa traqueostomia, oxigênio e precisa viajar deitada, com o tronco inclinado. O Consulado Brasileiro informou que não oferece esse tipo de suporte.
Hoje, a família sobrevive com doações para custear itens básicos, como fraldas, luvas e materiais de curativo. A luta agora é para arrecadar os recursos necessários e trazer Fabíola de volta ao Brasil.