A Câmara dos Deputados assinou um contrato com a Fundação Getulio Vargas (FGV), no valor de 4,97 milhões de reais, para que a instituição de ensino preste serviços de consultoria técnica para modernização da comunicação por mídias digitais da Casa. A assinatura ocorreu em 3 de outubro, num momento em que a Câmara está com a imagem desgastada na sociedade por aprovação de propostas como o aumento do número de deputados e a chamada PEC da Blindagem.
O contrato tem vigência até 2 de agosto de 2026. Segundo o documento, “o serviço contratado será desenvolvido em quatro módulos interdependentes, com etapas mercadológicas específicas para cada módulo e relatórios entregues mensalmente”.
Para o primeiro módulo, estão previstos, entre outras atividades, imersão e diagnóstico institucional para levantamento de práticas e mapeamento de fluxos; desenvolvimento de diretrizes estratégicas e definição de parâmetros de atuação; capacitação e transferência de conhecimento por meio de oficinas e mentorias; e sistematização técnica com elaboração de manual para mídias digitais.
No segundo módulo, desenvolvimento de diretrizes para elaboração de relatórios analíticos (qualitativos de quantitativos) com recomendações para aprimorar a atuação institucional e
estratégias de resposta a crises.
No terceiro, diagnóstico editorial da Câmara e definição de parâmetros estratégicos de comunicação aplicada (planejamento, linguagem pública, storytelling, identidade visual/verbal, segmentação de conteúdos e templates); e criação de um Laboratório de Inteligência Artificial Aplicada à Comunicação para apoio no planejamento, produção e monitoramento de conteúdo.
No quarto e último, criação de um Laboratório Audiovisual para produção de vídeos institucionais, podcasts e videocasts em formatos multiplataforma; e desenvolvimento de protocolos técnicos por plataforma (Reels, YouTube Shorts, TikTok, etc.).
Segundo o contrato, “o objeto aceito definitivamente será pago mensalmente, por meio de depósito em conta corrente da Contratada, em agência bancária indicada, mediante a apresentação de nota fiscal, fatura ou documento idôneo equivalente discriminados, após atestação”.
O documento é assinado pelo diretor administrativo da Câmara, Mauro Limeira Mena Barreto, e pelo presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal.