O Ministério da Justiça e Segurança Pública começou a enviar mensagens de alerta pelo WhatsApp para celulares com registro de roubo, furto ou perda. A nova funcionalidade do programa Celular Seguro entrou em operação nesta terça-feira (8) e, só no primeiro dia, 1.118 notificações foram enviadas, o que equivale a uma média de 46 alertas por hora. A informação é do repórter Plínio Aguiar, do portal R7.
As mensagens são enviadas automaticamente pelos números 2025-3003 ou 2025-3000, ambos verificados pelo WhatsApp como pertencentes ao Ministério da Justiça. O envio ocorre assim que um novo chip é inserido em um aparelho que consta com restrição por roubo, furto ou perda.
De acordo com a pasta, São Paulo lidera o número de alertas, com 18% do total. Em seguida, estão Rio de Janeiro (15%), Bahia (11%) e Ceará (8%). Já os estados do Acre, Tocantins, Roraima e Mato Grosso do Sul não registraram nenhum envio no primeiro dia.
Outros destaques:
- 1% das mensagens: Amapá, Mato Grosso, Rondônia, Sergipe, Piauí, Goiás e Santa Catarina
- 2%: Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Alagoas, Rio Grande do Sul e Paraná
- 3%: Distrito Federal
- 4%: Paraíba, Pernambuco e Pará
- 5%: Maranhão
- 6%: Amazonas e Minas Gerais
Ao receber o alerta, o cidadão deve acessar o site do Celular Seguro para mais orientações. Depois, é necessário comparecer a uma delegacia da Polícia Civil. Caso a pessoa com o celular não apresente nota fiscal ou não consiga comprovar que foi ela quem fez o alerta, o aparelho terá que ser devolvido.
A tecnologia foi viabilizada pela integração de dados entre operadoras de telefonia e a Anatel. O sistema utiliza o IMEI do aparelho — um número único de identificação — para reconhecer dispositivos com restrição e acionar o alerta.
O Celular Seguro foi lançado em dezembro de 2023 com o objetivo de facilitar o bloqueio remoto de celulares e aplicativos financeiros, em casos de roubo ou furto. O bloqueio também pode ser acionado por contatos de confiança cadastrados previamente.
Uma vez bloqueado, não há desbloqueio automático: o usuário precisa entrar em contato com a operadora e com os bancos para seguir os procedimentos previstos nos termos de uso.
