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Brasil

Cientistas alertam que mpox pode se tornar uma séria ameaça global

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Pesquisadores da Universidade de Surrey, no Reino Unido, acreditam que a mpox tem o potencial de se tornar uma ameaça à saúde global se for encarada com leviandade. As considerações foram divulgadas nesta terça-feira (1º/4), em uma carta publicada na revista Nature Medicine. A informação é do Metrópoles.

Na carta, os cientistas apontam que o vírus, que era tradicionalmente transmitido de animais para humanos, passou a ser transmitido com facilidade entre as pessoas.

“Os surtos mais recentes mostram que o contato íntimo é agora uma forma significativa de propagação do vírus. Essa mudança na forma como ele é transmitido está levando a cadeias de transmissão mais longas e surtos duradouros”, escreveu Carlos Maluquer de Motes, professor de Virologia Molecular na Universidade de Surrey.

 

Como é a transmissão da mpox?

- A mpox é uma infecção viral causada por um vírus que pertence à mesma família da varíola.

- Os principais sintomas da doença incluem: erupção cutânea dolorosa, febre e glândulas inchadas.

- Em alguns casos, a mpox pode levar a doenças mais sérias.

- A transmissão do vírus ocorre por meio do contato com feridas, bolhas na pele ou gotículas respiratórias de pessoas infectadas.

 

Mudança no comportamento do vírus mpox

O professor da Universidade de Surrey destaca que a mudança no comportamento de transmissão do vírus coincidiu com a rápida disseminação do clado 2b. Ao mesmo tempo, diferentes variantes do clado 1 também estão surgindo, com casos mais graves.

Motes chama atenção ao fato de que o vírus parece estar acumulando mutações genéticas impulsionadas por enzimas do corpo humano. Ou seja, quanto mais o vírus permanece em circulação, maiores são as chances de as mutações ajudarem o mpox a se adaptar aos seres humanos.

“O controle da mpox tem que subir na agenda global de saúde. Temos ferramentas de diagnóstico limitadas e ainda menos tratamentos antivirais. Precisamos urgentemente de melhor vigilância e capacidade local ou regional para produzir o que precisamos – caso contrário, corremos o risco de epidemias futuras”, aponta Maluquer de Motes.

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