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Segurança

[VIDEO] Corretor de imóveis procurado por golpes milionários no RN é finalmente preso em condomínio conhecido da Grande Natal

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TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.jpg

Policiais civis da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD/Natal) e da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações (DRCID) da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), deram cumprimento, nesta quarta-feira (05), a dois mandados de busca e apreensão e a um mandado de prisão temporária contra um homem de 44 anos, suspeito de estelionato e associação criminosa. As diligências foram realizadas no bairro de Nova Parnamirim, em Parnamirim, na Grande Natal. O nome do corretor não foi divulgado. 

A investigação aponta que o suspeito, corretor de imóveis, já havia sido investigado pela DEFD/Natal no âmbito da Operação “Falsus Heres” e, posteriormente, teria se deslocado até o estado do Rio Grande do Sul para praticar o mesmo tipo de fraude. De acordo com as apurações, o grupo criminoso atuava em crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos públicos. 

OperaçãoFalsus Heres e prejuízo aumentou

O esquema envolvia advogados e tabeliães que obtinham informações sobre contas bancárias de pessoas falecidas sem movimentação recente. A partir disso, falsificavam escrituras de inventário e procurações públicas, inserindo “laranjas” como herdeiros únicos, o que possibilitava o saque dos valores depositados nas contas das vítimas.  

Em setembro de 2024, a Polícia Civil deflagrou a primeira fase da operação, que mirava advogados e tabeliães suspeitos de falsificar documentos para conseguir sacar dinheiro de contas bancárias de pessoas falecidas. Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços vinculados a uma organização criminosa do estado. A estimativa é de que os golpes tenham causado prejuízos superiores a R$ 4 milhões às famílias das vítimas.

Nas fases anteriores da operação, foram identificadas fraudes correlatas nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Distrito Federal. Nesta terceira fase, a investigação revelou um golpe praticado na cidade de Pelotas/RS, que causou um prejuízo estimado em R$ 7 milhões aos herdeiros de uma idosa falecida.  

As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos no esquema criminoso. A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população e solicita que qualquer informação relevante seja repassada, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.  

Como funcionava o esquema?

Segundo a Polícia Civil, o esquema funcionava da seguinte forma:

advogados e tabeliães obtinham informações sobre contas bancárias sem movimentação recente que pertenciam a pessoas falecidas;

os profissionais, então, forjavam escrituras de inventário e procurações públicas;

nessas falsificações, eles colocavam "laranjas" como herdeiros únicos, permitindo que os criminosos sacassem os valores das contas;

o saque, então, era realizado pelos advogados em agências bancárias,;

em seguida, o dinheiro era distribuído em diversas contas de passagem, antes de ser dividido entre os membros da quadrilha.

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