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CPI das Bets ouve o padre e influenciador digital Patrick Fernandes

Padre Patrick
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A CPI das Bets, no Senado Federal, ouve, nesta quarta-feira (21), o padre e influenciador digital Patrick Fernandes — ele recebeu convites de empresas para fazer publicidade de apostas on-line, e não aceitou. A matéria é de Mariah Aquino e Guilherme Goulart, do Metrópoles.

A comissão teve início por volta das 10h50. A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI das Bets, agradeceu a presença do padre, que pediu para ser chamado ao colegiado.

Logo no início da sessão, o padre chamou a atenção para os riscos dos jogos on-line. “Há famílias destruídas por conta de jogos. Temos visto os vícios em jogos se alastrar como nunca visto”, afirmou.

“Essa CPI tem a oportunidade de ser uma luz na escuridão, de verdade. E acho que vocês têm um dever como representantes do nosso país e do povo brasileiro para tentar, de alguma forma, amenizar este câncer que está tomando conta de tantas famílias, de tantas pessoas”, ressaltou.

O padre Patrick também detalhou a forma como os jogos on-line funcionam. “Vocês sabem que existe uma conta demo por trás. Quando eles (influenciadores) são contratados, aquilo não é ao vivo. Existe matéria, existe arquivo já, os meios de ocmunicação já exibiram matérias longas a respeito, a Polícia Federal já comprovou que existe uma conta demo por trás daquilo”, explicou.

“Esse estrago é gerado nos pobres, nas pessoas mais simples. Quem está tomado pelo vício do jogo são pessoas humildes, pessoas simples, pessoas que têm o mínimo para viver”, completou.

Segundo o líder religioso, algumas plataformas o procuraram para fazer publicidade de apostas on-line. “Eu lembro de uma, não sei dizer qual delas, me oferecendo àquela época — no início, eu tinha 1 milhão de seguidores no Instagram — R$ 560 mil para divulgar”, contou.

“Geralmente, as divulgações são assim: duas vezes na semana. dois stories, três stories, eles mandam o briefing. Só que ali eu já não aceitei. Tem agência que cuida disso, e eles já sabem: nem passam para mim porque já sabem (que não vai aceitar)”, afirmou.

“Percepção social e moral”

Segundo o senador Dr. Hiran (PP-RR), presidente da CPI das Bets, a comissão considera importante ouvir figuras públicas que expressem a “percepção social e moral” da população sobre o tema. A escolha de Fernandes leva em conta o trabalho pastoral voltado à juventude e às famílias, além da frequência com que aborda, em suas redes sociais, assuntos relacionados à saúde emocional, vícios comportamentais e os efeitos do uso excessivo da tecnologia.

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