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“Deus do impossível”: pastor do CV lavava grana do crime em comércios

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Pastor faccionado do Comando Vermelho (CV) e procurado pelas autoridades por chefiar esquema de extorsão em Cuiabá (MT) e Várzea Grande (MT), Ulisses Batista lavava o dinheiro oriundo desses crimes em farmácias e distribuidoras de bebidas, segundo as investigações. A notícia é do Metrópoles.

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT) descobriu que ele usava empresas de fachada, registradas em nomes de “laranjas”, para ocultar os lucros obtidos por meio das extorsões cometidas. Ulisses Batista (foto em destaque) chegou a faturar R$ 1,5 milhão ao cobrar taxa ilegal de R$ 1 por unidade de galão de água vendida.

 

Projeto “Água 20 LT”

A PJCMT informou que Ulisses é o principal alvo da Operação Falso Profeta, com base em investigações que começaram em 2024. O pastor é apontado como o mentor de um esquema denominado “Projeto Água 20LT”.

Um bando criminoso teria usado um grupo de WhatsApp para monitorar distribuidoras de água das cidades em que agiram. No início, faziam abordagens supostamente amigáveis aos comerciantes. Depois, ameaçavam e extorquiam as vítimas, além de colocarem integrantes da facção para i

A facção também operava com um caminhão próprio para distribuição de água, e parte dos lucros obtidos de forma ilegal era enviada diretamente para o Rio de Janeiro.

 

O que se sabe até agora

- A Operação Falso Profeta, deflagrada Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT), ocorreu na última quinta-feira (20/3).

- O pastor Ulisses Batista é investigado por comandar esquema de extorsão em Cuiabá (MT), em Várzea Grande (MT) e no Rio de Janeiro (RJ).

- Ulisses é faccionado do Comando Vermelho (CV) e está foragido. A suspeita é de que ele esteja escondido no Rio de Janeiro.

- O líder religioso tinha um programa de rádio na Adorai FM (106,9), chamado Coração de Deus.

 

Operação Falso Profeta

A operação contra a facção, deflagrada na última quinta-feira (20/3) pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e pela Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da PCJMT, cumpriu 30 ordens judiciais contra o bando envolvido nos crimes.

A Justiça emitiu sete mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão, além de determinar o bloqueio de contas bancárias dos investigados até R$ 1,5 milhão, o sequestro de veículos e a proibição de empresas ligadas à facção executarem atividades econômicas.

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