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Política

Girão admite derrota de Bolsonaro e ressalta movimentos em frente aos Quarteis: "Garantia por direitos e liberdade"

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O deputado federal General Girão (PL) se manifestou nesta semana, finalmente, por meio de nota, sobre o resultado das urnas. O destaque foi o trecho em que ele admite a derrota do, agora, ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indo de encontro as polêmicas dos últimos dias, que o relacionava a atos considerado contrários aos resultados das urnas. 

"Sinto, sim, pela sua derrota Presidente Bolsonaro! Mas quando olho para os novos deputados e senadores eleitos com o seu apoio vejo que a semente outrora plantada começa a dar frutos. Tenho certeza do grande democrata que é, e me orgulho de ter ombreado, não só ao senhor, mas como muitos patriotas que lutam incessantemente por um Brasil melhor, como estes muitos que, sob sol e chuva, restam em vigília pela garantia dos seus direitos, liberdade e democracia", afirmou Girão. 

Em outro trecho, Girão afirma que "continuarei a lutar por um Brasil maior, “na paz como na guerra”, e seguindo os princípios que formaram o nosso povo, 'honrando as tradições de nossa terra'. Minha continência tem um valor enorme. Aprendi na caserna a não executá-la contra quem não a merece. Isso vale para os marginais e pessoas sem caráter. Como diria o poeta português Sidónio Muralha, 'se caráter custa caro, eu pago o preço'".

Veja a carta aberta abaixo: 
 

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE JAIR MESSIAS BOLSONARO

Prezado amigo,

Em 2016, o Brasil vivia uma insegurança em termos dos rumos da nação. A sociedade em peso clamava por mudança, pelo fim da corrupção, pelo fim de uma ideologia política que jogou o país num dos períodos mais vergonhosos da nossa história.

Com a retirada do Partido dos Trabalhadores pelo Congresso Nacional, visto os crimes de responsabilidade cometidos pela então presidente, e a cleptocracia instaurada pelo partido dela e comparsas, o Brasil iniciou um processo de mudança e renovação de suas crenças para o seu futuro.

Como resultado disso, tivemos a prisão de corruptos e de corruptores, devolução de recursos esbulhados aos cofres públicos, mas a maior marca de todas foi a eleição de um presidente realmente ligado aos ideais conservadores, ligados aos princípios judaico-cristãos, preocupado com a família e com a liberdade.

Logo de início, o brasileiro passou a ter o orgulho de ostentar as cores verde e amarela. A Bandeira do Brasil, antes vista tão somente em época de Copa do Mundo, se tornou o símbolo de uma mudança.

As cores verde e amarela passaram a ser um símbolo de enfrentamento ao crime, tendo importantes resultados no âmbito da segurança pública, reduzindo o número de homicídios, apreensões recorde de drogas, transferência de chefes de facções criminosas para presídios federais, procurando exaltar o Estado e seus membros, sufocando a bandidolatria vermelha de outrora.

Mesmo com uma pandemia de nível mundial, onde infelizmente perdeu-se a vida de muitos brasileiros, o senhor não olvidou esforços para salvar vidas, adquirindo as vacinas disponíveis no mercado e abrindo os cofres para Estados e Municípios enfrentarem a Covid-19, enfrentando a mídia e a classe política do quanto pior, melhor!

Mais uma batalha, que infelizmente com importantes perdas, VENCEMOS!

Do que falar das Estatais? Depois de anos no vermelho, a cor verde e amarela recuperou a confiança do mundo nestas, que em outros tempos, além de serem apenas meios para a corrupção sistêmica, só davam prejuízo e, como “mágica” – leia-se trabalho sério –, passaram a gerar lucro. Petrobras, Correios, Bancos, que antes pilhados por mensalinhos, mensalões, petrolões e outros esquemas estruturais de corrupção, passaram novamente a ser objeto de orgulho para os brasileiros.

E a economia e o emprego? Depois de terem sido deixados em frangalhos por aqueles que se dizem preocupados com os trabalhadores, após um período de pandemia, com o maior programa da história mundial de transferência de renda; ações de proteção aos empresários; o fomento à indústria e manutenção de emprego, se observou que as medidas de austeridade econômicas surtiram um resultado positivo no processo de retomada.

Brasileiro sempre foi um povo de fé. E depois “de tanto ver prosperar as nulidades” e quase “perder a crença em si” voltou a ter orgulho das cores de sua bandeira, amor pelo seu país e seus símbolos, passando a viver a política de forma ativa, mostrando que não são “gados”, mas sim os verdadeiros condutores deste País.

Contra tudo e contra todos, essa corrente mudança “esculachou” muitos poderosos e uma elite preponderante raivosa, onde na sua personificação, ao seu exemplo, uma parcela da sociedade tomou posição e não restou mais fisiológica, se assomando em princípios e ideais que, nestes últimos 4 anos, se consolidaram como uma realidade.

Ainda que a eleição não tenha refletido os resultados das eleições para o Congresso Nacional, e muito disso pela discrepância de tratamento da Justiça Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Imprensa para com o candidato vermelho em relação ao Verde e Amarelo, se observa que a democracia é algo que deva ser respeitada, POR TODOS!

Nesse ponto, ressalto que a Justiça Eleitoral deve, sim, esclarecer as incorreções apontadas pelas auditorias do Ministério da Defesa e do Partido Liberal; que não responder o que lhe é colocado e simplesmente multar, não é nada democrático; que a urna não é um dogma e pode sim ser questionada por qualquer brasileiro; e por fim que a vontade do povo deve ser respeitada, incluindo a dos, em tese derrotados, em ter um processo eleitoral transparente.

A Justiça Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal não podem prender pessoas por expressarem a sua opinião, tampouco censurarem aqueles que vociferam ao que não convém aos togados, ainda mais sobre o pretexto de defesa da democracia. Democracia é exatamente a possibilidade de questionar a própria democracia!

Democracia pressupõe LIBERDADE e ainda que não tenhas vencido as eleições para Presidente, ainda que este processo de eleição não tenha sido claro, ainda que não tenha ocorrido a paridade de armas entre os candidatos, podemos dizer que: após ter acordado o “gigante”, este começa a ter noção do que é capaz! E muito disso pela sua liderança e exemplo.

O legado desta mudança se exprime em, no mínimo, 58.206.322 de brasileiros, que hoje ostentam o verde e amarelo mesmo após a derrota; retomaram a brasilidade esquecida em prol de países alinhados com ideologias que afastam o Brasil de sua essência; passaram a exigir clareza das ações do Poder Judiciário, em especial, pela sua liberdade.

Sinto, sim, pela sua derrota Presidente Bolsonaro! Mas quando olho para os novos deputados e senadores eleitos com o seu apoio vejo que a semente outrora plantada começa a dar frutos. Tenho certeza do grande democrata que é, e me orgulho de ter ombreado, não só ao senhor, mas como muitos patriotas que lutam incessantemente por um Brasil melhor, como estes muitos que, sob sol e chuva, restam em vigília pela garantia dos seus direitos, liberdade e democracia.

Vi as ideias conservadoras, de honestidade, retidão e respeito e amor para com Deus, Pátria, Família e Liberdade tomarem uma proporção nunca vista na República, onde brasileiros, dos mais abastados aos necessitados, passaram a ter orgulho, não das benesses que receberam do Estado brasileiro, mas sim de uma pessoa que trouxe de volta princípios que sempre foram inerentes ao nosso povo.

Tempos difíceis nos esperam! Mas como o senhor disse, “o mundo não acaba em 01 de janeiro de 2023”, e ainda nas suas palavras aprendemos que “o soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde”. Certamente, estes que agora retornam a cena do crime encontrarão um Brasil bem diferente ao de 20 anos atrás, bem como ao que deixaram em 2016, com uma população muito mais consciente do seu papel como cidadãos, com valores pessoais e de nação renovados, seguindo, sobremaneira, o exemplo dado pelo seu governo.

Arrastado pelo exemplo, continuarei a lutar por um Brasil maior, “na paz como na guerra”, e seguindo os princípios que formaram o nosso povo, “honrando as tradições de nossa terra”.

Minha continência tem um valor enorme. Aprendi na caserna a não executá-la contra quem não a merece. Isso vale para os marginais e pessoas sem caráter. Como diria o poeta português Sidónio Muralha,

“se caráter custa caro, eu pago o preço”.

General Éliser Girão Monteiro Filho

Deputado Federal/RN

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