Dor, tristeza e revolta marcaram a despedida de Tainara Souza Santos, de 31 anos, que morreu na quarta-feira (24) após passar 25 dias internada no Hospital das Clínicas, em São Paulo. O velório, realizado no Cemitério São Pedro, na zona leste da capital, se transformou em um ato contra o feminicídio, com pedidos de justiça e cobranças por penas mais duras.
Tainara foi vítima de feminicídio no fim de novembro, após ser atropelada pelo ex-companheiro, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, na Marginal Tietê. Ela chegou a passar por várias cirurgias, mas não resistiu às complicações. A morte foi confirmada pela mãe da jovem nas redes sociais, em uma mensagem de despedida e apelo por justiça.
Segundo a polícia, o crime foi motivado por ciúmes e pela não aceitação do fim do relacionamento. Douglas está preso desde 30 de novembro. O caso segue gerando comoção e reforça o debate sobre a violência contra mulheres no estado de São Paulo.
