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Política

Na Câmara, Michelle se irrita com pergunta sobre Bolsonaro no STF

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TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se irritou ao ser questionada, nesta terça-feira (10), sobre o julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é réu. Michelle participou de um um evento antiaborto na Câmara. A presidente do PL Mulher afirmou que comentaria apenas sobre o tema do encontro com parlamentares. A matéria é de Augusto Tenório, do Metrópoles.

“Tem que ser profissional. Nós estamos num evento pró-vida, que é uma pauta incrível. Por isso que vocês perdem espaço. Não sabem aproveitar o momento. Poderiam enaltecer uma pauta tão importante como a vida. Você está falando de julgamento? Tem que ir lá para a porta do STF, meu amor”, reagiu Michelle ao ser questionada sobre a ação na Suprema Corte.

O evento reuniu parlamentares de direita, como as deputadas Bia Kicis (PL-DF) e Chris Tonietto (PL-RJ). A ex-primeira-dama discursou sobre o aborto e disse que é preciso barrar a ação no STF que trata da descriminalização do procedimento até a 12ª semana de gestação. Ela afirmou que a “nação não vai se curvar a esse massacre maligno de inocentes”.

Nesta terça, o STF chegou ao segundo dia da coleta de de depoimentos dos réus no inquérito que apura a suposta tentativa de Golpe de Estado. As primeiras declarações foram consideradas negativas para o ex-presidente.

O delator Mauro Cid, ajudante de ordens da Presidência no governo passado, afirmou que o ex-chefe leu e editou a chamada “minuta do golpe”, mantendo a ordem de prisão ao ministro Alexandre de Moraes.

Também já foram interrogados o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo passado; o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres; e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; e o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Augusto Heleno.

Os réus são questionados pelo relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e também pelos advogados de defesa. Há expectativa sobre como será o momento em que Bolsonaro ficará frente a frente com o magistrado contra quem teve os maiores embates durante seu governo.

Torres nega fraude

Ao ser questionado por Moraes sobre um suposto pedido de Bolsonaro para que ele colaborasse com a tese de fraudes nas urnas, Torres afirmou que não há nada “que aponte fraude”.

“Nunca chegou essa notícia até mim. Eu passava isso quando era questionado pelo presidente ou por qualquer outra autoridade, sempre passei isso, de que nós não tínhamos, tecnicamente, nada para dizer sobre as urnas eletrônicas”, declarou Torres.

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