No início da semana, ganhou repercussão a fala do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, de que iria priorizar em 2024 o projeto que trata do fim da "saidinha" de presos. Pelo que a redação da 96 FM apurou, no entanto, isso não será nada fácil, porque a matéria tem o senador Flávio Bolsonaro como principal defensor.
É do filho do ex-presidente da República o projeto que está mais avançado e que versa sobre o assunto. Seria dele, então, a prioridade de votação. O problema é que parlamentares de esquerda, sobretudo, do PT, já estariam articulando para manter a situação como está, como forma de não dar "destaque" ao bolsonarista.
Tanto é que o próprio Flávio Bolsonaro foi para as redes sociais criticar a articulação contra a matéria. Segundo ele, o PT está sendo contra o fim da saidinha, mas espara que a ação não seja mantida.
DISCUSSÃO EM DESTAQUE
O fim da saidinha voltou a ser destaque nos últimos dias porque o criminoso que baleou um sargento da Polícia Militar na cabeça, em Minas Gerais, estava preso em uma penitenciária e foi beneficiado com a 'saidinha' de Natal. Ele deveria ter se apresentado ao sistema prisional no dia 23 de dezembro e era procurado pela polícia.
O criminoso, de 25 anos, possui 18 passagens pela polícia, por crimes como roubo, tráfico de drogas, falsidade ideológica, receptação, ameaças, entre outros.