Acaba hoje: Último clássico entre ABC e América define o campeão potiguar de 2022; Veja os palpites
Por Júnior Lins
O Campeonato Potiguar 2022 chega ao fim nesta quarta-feira (13). ABC e América definem quem vai levantar a taça do campeonato, em que o alvirrubro mantém sua invecibilidade sobre o rival. Um fato triste dessa partida é a despedida do clássico estadual em 2022. Por jogarem séries nacionais diferentes, ambos não vão mais se enfrentar neste ano. Lembrando que você acompanha no rádio e no canal da 96 todas as emoções da partida.
Mesmo sendo o último, o torcedor potiguar deve estar satisfeito com os duelos que acompanhou na temporada. Talvez, nos úlitmos anos, tenham sido os embates mais firmes, na exceção do 3 a 0, entre os dois clubes. Em nenhum dos outros clássicos, houve uma supremacia no futebol apresentado. O protagonismo intercalou entre os times no primeiro e no segundo tempo.
As partidas entre ABC e América foram reflexo do próprio Campeonato Potiguar feito pelos dois. No início da competição, o alvinegro "voava". O ataque estava em uma fase letal. Toda chegada do time abecedista era um risco para o adversário. Todo o "brilho", no entanto, foi ofuscado pela derrota por 2 a 1 para o rival, enquanto era quase unanimidade o favoritismo do alvinegro. Falo "quase" pelo fato de ter apostado no América. Porém, meu argumento foi apenas baseado na mística que envolve um clássico. No futebol, era nítida a divergência entre o apresentado pelos dois.
Essa troca de protagonismo seguiu no segundo turno. Mesmo com o título do primeiro, o ABC, na própria decisão, como bem alertou Edmo Sinedino, deixou o papel principal para o América. E o time americano foi favorito para o clássico da Copa Rio Grande do Norte. Porém, diferente do alvinegro no primeiro, o time americano cumpriu com as expectativas e fez 3 a 0.
Detalhe curioso é que, apesar de terem levantado a taça, nenhum dos dois clubes conseguiu superar o adversário em jogos de decisão. Na final do primeiro turno, o alvinegro foi campeão com um empate em 1 a 1, por conta da vantagem do resultado. Já no segundo, o time americano empatou em 0 a 0 e levou o caneco para casa. As vitórias sempre aconteceram durante a fase de pontos da competição.
A alternância de quem é favorito ganhou mais força e começou a embaralhar nos jogos finais. Se o América tomou para si o título de melhor qualificado ao troféu antes da decisão, os últimos clássicos borraram um pouco a imagem. Dois empates com o ABC tendo mais oportunidades de liquidar a fatura. O gol perdido por Wallyson no último jogo é uma prova dessa situação.
Nessa reta final, vale lembrar também o que mudou do início dos times para cá. O ABC era treinado por Moacir Júnior e sofria defensivamente. Marchiori chegou e deu uma organizada no setor. A adaptação tática baseada no adversário tem funcionado a ponto de revelar destaques defensivos, como o zagueiro Eduardo, já na reta final. Richardson na lateral direita caiu como uma luva. Fábio Lima e Kelvin voltaram a jogar à vontade.
O alvirrubro teve um prosseguimento de trabalho. Leandro Sena ressaltou isso em sua entrevista pós-título. Sena é o treinador que soube manter e aprimorar o trabalho de Renatinho Potiguar, hoje técnico do Globo. Apesar de ter dado sequência, muito mudou. O time ficou mais objetivo ofensivamente e ganhou mais destaque nas alas. Problema virou a saída de Thiaguinho, vendido ao Cuiabá. O treinador ainda quebra a cabeça sobre como suprir a lacuna.
Quem ficou "devendo" nos últimos jogos e devem aparecer são os craques Wallyson e Wallace Pernambucano. O ídolo alvinegro é sempre uma arma perigosa, independentemente do momento que viva. Para todo torcedor, no momento do palpite, sempre é lembrada a possibilidade de gol do "Mago". Do outro lado, Wallace Pernambucano assumiu mais ainda o protagonismo e aumentou sua identificação com o América. Um dos artilheiros da competição, o jogador tem papel importante fora e dentro de campo.
Entre os menos badalados, porém efetivos, acredito que Kelvin e Fábio Lima são os dois grandes nomes do ABC para a partida. Allan Dias é outro que poderia brilhar, mas acredito que talvez não esteja em campo, por conta da sua lesão. Já pelo América, Araújo e William Marcílio são minhas apostas. Bruno Pianissola também pode ter um papel importante, caso tudo termine igual novamente.
No final, nos restaram três clássicos. O primeiro, empate. A circunstância culminou nos outros dois. O segundo, também empate. Já o resultado do terceiro, descobriremos nesta quarta. Lembrando, em caso de empate, a decisão será nos pênaltis.
Para descontrair e vestir a roupa do clássico na 96 FM, perguntei aos funcionários do turno matutino um placar para a partida. Confira os palpites:
BOLÃO DA 96 FM:
Ênio Sinedino (Diretor-geral) - ABC 2 x 1 América
Ênio Filho (Diretor de conteúdo) - ABC 2 x 0 América
Ciro Marques (Diretor de Jornalismo) - ABC 3 x 1 América
Bruno Araújo (Comentarista) - ABC 1 x 1 América
Marcus Arboés (Narrador) - ABC 1 x 1 América
Mallyk Nagib (Repórter esportivo) - ABC 2 x 2 América
Vinicius Kato (Técnico de imagens e áudio) - ABC 2 x 1 América
Beatriz Bezerra (Analista de Mídias) - ABC 2 x 1 América
Gil Boy (Produtor de áudio) - ABC 0 x 2 América
Klebinho (Operador de imagens) - ABC 2 x 1 América
Nathalia Barbosa (Promotora) - ABC 2 x 1 América
Edileusa (ASG) - ABC 1 x 2 América
Thaísa (Telefonista) - ABC 1 x 1 América
Bill Boy (Diretor artístico) - ABC 1 x 1 América
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