Ah, se todos fossem um Paraguai...!

O jogo da seleção brasileira. Lá vou levantar a placa do "eu Já sabia". Tinha certeza que Daniel Alves ia jogar muito, aparecer, dar totó, chapeu e firulas. Marcar com garra, dar carrinho, brilhar, afinal, o adversário era um time muito fraco. O Paraguai. Esse, minha gente, não tenho dúvidas é o Paraguai mais fraco que vi em sua história. É muito fácil enfrentar uma equipe de tão baixo nível. Esse tipo de jogo cria a ilusão do que está tudo bem. E vendo os caras da Globo elogiando Daniel Alves, relembrando seus feitos, só os bons, esquecendo as falhas de marcação, o buraco que suas atuações propiciam fico a imaginar que deve ser de propósito. 

Afinal, são jornalistas que lembram de detalhes, gols, jogadas, lances de quase todos os jogos que cobriram, e por isso que fazem parte de uma Rede Globo, mas então como podem esquecer das vezes em que a seleção fracassou por exatamente cometer os mesmos erros se iludindo com resultados contra equipes do nível do Paraguai? Em todas os duelos que ficamos pelo meio do caminho nas últimas quatro copas por supervalorizar quem, já sabíamos, não daria conta do recado em partidas de nível técnico mais elevado. Esqueceram? Ainda dá para se iludir com os Fabinhos, Coutinhos, Jesus, Daniel Alves, entre outros? Só Tite e os comentaristas da Globo. Aí, quando perdem, sagem atirando para todos os lados, como se não tivessem culpa nenhuma. Cito a Globo, mas adianto que quase toda imprensa age da mesma forma, vivem do mesmo oba-oba.

Nos resta a esperança, bem pequenina mesmo, que possa acontecer o improvável, afinal, não tem como torcer contra a seleção brasileira, mesmo ela jogando de camisa amarela, e que esses jogadores recuperem a confiança perdida, mas lembrando que no futebol não tem espaço para sentimentalismo, paternalismo, gostar, proteger, ou será que Tite vai querer perder outra Copa por ainda acreditar que Jesus e Coutinho, nem vou citar Daniel Alves, que acho uma aberração ainda disputar Olimpíada e Copa sem condição, podem decidir uma partida de mata-mata em Copa do Mundo contra adversários que, certamente, não serão um Paraguai.