Balde de água fria: Não é possível interferir no preço de combustíveis, diz ministro
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que o governo não pode interferir no preço dos combustíveis, mas pediu nesta terça-feira para a Petrobras dar sua parcela de "sacrifício". Perguntado em audiência pública na Câmara dos Deputados se tem "orgulho" do lucro da empresa, ele disse que "não".
"Os estados estão fazendo sacrifícios, o Congresso está fazendo sacrifícios, o governo federal está fazendo sacrifícios. Ora, é natural que a Petrobras também o faça. E porque é natural… Mas, de novo, essa decisão não é minha. Essa decisão é do presidente da Petrobras, do seu conselho e dos seus diretores", disse Sachsida, listando os projetos aprovados para reduzir os impostos federais e estaduais sobre os produtos.
O ministro citou empresas internacionais de petróleo que saíram da Rússia por conta da guerra contra a Ucrânia para dizer que é preciso pensar na reputação da marca da Petrobras.
"Será que a British Petroleum não tem minoritários? Claro que tem. Será que eles estão felizes com o prejuízo que a BP está levando por abandonar a Rússia? E a Shell, será que os minoritários estão felizes? Eu acho que sim. Porque a empresa com poder de mercado tem que preservar a marca, não é só lucrar ao máximo no curto prazo e destruir a marca da companhia. A reputação de uma empresa é fundamental", afirmou.
O Globo.
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