A derrota do Al-Nassr para o rival Al-Hilal, na terça-feira (18), não foi a única dor de cabeça de Cristiano Ronaldo nesta semana. O craque português está sendo alvo de um processo pedindo a sua deportação da Arábia Saudita por uma advogada que não gostou nada do gesto obsceno feito pelo jogador a torcedores rivais na saída de campo. A ação já foi encaminhada ao astro do futebol.
“Se os torcedores do Al-Hilal provocaram Cristiano Ronaldo, ele não soube responder. A conduta de Cristiano constitui um delito. Um ato publicamente indecente que requer prisão e deportação quando cometido por um estrangeiro. Iremos apresentar uma petição ao Ministério Público nesse sentido”, disse a advogada Nouf bin Ahmed, em seu perfil no Twitter.
O Al-Nassr foi derrotado por 2 a 0 pelo Al-Hilal e perdeu a chance de alcançar o Al-Ittihad na liderança do Campeonato Saudita. Ao deixar o gramado, a torcida adversária gritou o nome de Lionel Messi, com quem o português revezou o posto de melhor do mundo e rivalizou na disputa por prêmios individuais. O atacante respondeu às provocações levando a mão à genitália e dando um sorriso irônico.
Nouf bin Ahmed, que também atua como conselheira da ONU e professora universitária, citou no processo ainda um lance em que Cristiano Ronaldo dá um mata-leão no volante colombiano Gustavo Cuéllar, ex-Flamengo.
Segundo informou a CNN, o gesto de Cristiano Ronaldo não repercutiu bem no país saudita. Torcedores e jornalistas sauditas foram às redes sociais cobrar a federação por uma punição ao jogador. Na nota divulgada à imprensa, o Al-Nassr afirmou que as pessoas são “livres para pensar o que quiserem”.
Cristiano Ronaldo ainda não se pronunciou sobre o assunto. Ele tem 11 gols em 13 partidas com a camisa do Al-Nassr. Aos 38 anos, o craque português deixou o Manchester United na última temporada para desbravar o futebol da Arábia Saudita. De acordo com a imprensa local, o salário do atacante eleito cinco vezes melhor jogador do mundo é de 173 milhões de libras (cerca de R$ 1,1 bilhão) por ano.
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