Delegada presa em flagrante com R$ 1,8 milhão em espécie cita ganho com Instagram para justificar dinheiro
A delegada Adriana Belém alega que dinheiro apreendido em ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) contra redes de azar é lícito e cita distrato da venda de um imóvel e sua conta monetizada no Instagram. A defesa da policial entrou com um pedido de revogação de prisão preventiva e concessão de liberdade provisória.
De acordo com o jornal O Globo, o documento, assinado por Sandra Almeida, Luciana Pires, Alan Deodoro e Beatriz Streva, afirma que não há “necessidade e razoabilidade para a decretação da prisão cautelar”.
Adriana Belém foi presa após ser flagrada com R$ 1,8 milhão em espécie dentro de seu apartamento em um condomínio de luxo, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. O dinheiro era guardado dentro de sacos de lojas de grife, como da Louis Vuitton.
Ação foi feita no último dia 10, e a delegada foi direcionada ao Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na manhã seguinte.
Na petição, a defesa de Adriana Belém afirma que a policial é “ré primária, delegada de polícia referência na carreira, além de possuir domicílio fixado no distrito da culpa e não ensejar nenhum risco à instrução criminal” e diz que “serão devidamente comprovadas a licitude” das “quantias em dinheiro”.
O recebimento de R$ 350 mil pelo distrato de um apartamento em Jacarepaguá, também na zona oeste da cidade, assim como o perfil com 178 mil seguidores no Instagram, são algumas das justificativas para o valor apreendido.
Com informações do Metrópoles e do Portal Grande Ponto
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