Farra sexual na cadeia: parlatório e pátio foram palco de orgia entre presos e mulheres
O juiz Bruno Monteiro Rulière, titular da Vara de Execuções Penais (VEP), determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária providencie a identificação dos presos ainda não conhecidos pela Justiça que exerceram indevidamente o direito à visita íntima no Complexo de Gericinó, na zona norte do Rio de Janeiro.
A decisão do magistrado acabou tomada após a denúncia de que chefes de uma facção criminosa levaram mulheres para dentro da Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4), no dia 23 de dezembro do ano passado, quando uma grande farra sexual foi realizada. No documento, ao qual o Metrópoles teve acesso, o juiz informa que a orgia aconteceu também no parlatório e no pátio de visitas.
O magistrado determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) faça manutenção e reparos no sistema de circuito interno de câmeras das unidades prisionais. Rulière também decidiu que todos os servidores que estavam no estabelecimento penal no dia (entre 9h e 17h, horário em que a orgia aconteceu) devem ser realocados em outras unidades prisionais, bem como estão proibidos de entrar em Bangu 4.
Em nota, a Seap informa que a Corregedoria do órgão instaurou procedimento de apuração para investigar as irregularidades.
“Nesta terça-feira (11), diretor, subdiretor e chefe de segurança da unidade foram exonerados e nove presos suspeitos de estarem envolvidos no caso foram transferidos para a penitenciária de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1)”, diz o texto.
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