O médico Alexandre Pedroso, preso preventivamente por suspeita de participar da execução de um paciente no Hospital Santo Amaro (HSA), em Guarujá, no litoral de São Paulo, tem ligação com o crime organizado, afirmou a Polícia Civil nesta segunda-feira (16), horas depois da detenção.
"Ele possui uma ligação com facção criminosa [não especificada], isso é evidente", disse o delegado Thiago Nemi Bonametti em coletiva de imprensa realizada no Palácio da Polícia, em Santos (SP).
Além da suposta participação na execução, Bonametti aponta que outras ações do suspeito, ainda em investigação pela Polícia Civil, fortalecem a hipótese da relação. "Pelo que estamos apurando, existem casos dele atender indivíduos envolvidos com o crime organizado, que o procuravam para tratamento médico sem que causasse alarde".
A polícia acrescenta que os agentes que o prenderam nesta segunda encontraram um "pó branco", que aparentava ser cocaína, com o suspeito. A substância está em análise. Pedroso não ofereceu resistência ao ser preso, mas apresentou sinais de "alteração", de acordo com os agentes.
Após prestar depoimento Palácio da Polícia o suspeito foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, também no litoral de São Paulo, onde realizou alguns exames. Ele passou a noite de segunda-feira (16) no 5º Distrito Policial (DP) de Santos.
Nesta terça-feira (17), o médico será encaminhado a um Centro de Detenção Provisória (CPD) do município, onde cumprirá prisão temporária pelo período de 30 dias.
Conforme divulgado pela TV Tribuna, emissora afiliada à Rede Globo, cerca de 60 quilos de drogas, entre crack e cocaína, foram apreendidos no ano passado em uma casa luxuosa também em Guarujá (SP), que está no nome do médico.
Com informações do G1
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