Vanessa de Sousa Camargo, de 24 anos, foi assassinada pelo ex-companheiro no momento em que os dois fariam um teste para reconhecimento de paternidade em Curitiba (PR). A criança de 40 dias estava no colo da mãe no momento dos disparos. O advogado da vítima também foi atingido e morreu no local.
Entenda o caso
O relacionamento de aproximadamente um ano entre o aluno da Polícia Militar Luan Lucas Cardoso, de 28 anos, e Vanessa de Sousa Camargo, de 24, foi marcado por violência e ciúme excessivo do rapaz.
Mas o momento decisivo para o ponto final da relação veio quando Vanessa foi agredida grávida. Depois do episódio, a jovem procurou o pai, decidiu prestar queixa e conseguiu uma medida protetiva.
Então, a vítima voltou a morar com os pais e começou a ser perseguida. Sempre alterado, Luan fazia visitas ao serviço da ex, discutia com ela, seus amigos e também familiares, além de ameaças constantes.
Quando a criança nasceu, Luan a registrou por livre e espontânea vontade. Vanessa voltou para a casa dos pais e o homem resolveu questionar a paternidade, solicitando um exame de DNA.
Segundo informou o portal R7, assim que chegou na clínica para realizar o exame, a vítima estava com a criança no colo, então Luan pediu para segurá-lo. Temendo que algo ruim poderia acontecer, Vanessa negou, iniciando uma briga.
De acordo com testemunhas, Luan disparou pelo menos seis vezes, atingindo primeiro a ex-companheira e depois advogado Henrique Bueno, 30 anos, que não resistiram e morreram. O bebê de 40 dias estava no colo da mãe no momento do assassinato.
A família acredita que a polícia poderia ter feito algo para impedir o crime. ''A gente fica se perguntando: 'Para que serve a medida protetiva?''', lamentou o pai de Vanessa.
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