Número de trabalhadores no comércio superou patamar pré-pandemia em 2022 pela 1ª vez
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (25), a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) 2022. O levantamento dá um panorama dos aspectos estruturais do segmento empresarial da atividade comercial no país.
O PAC calculou que, em 2022, 10,3 milhões de pessoas estavam ocupadas em empresas de comércio. O valor representa queda de 0,7% em comparação com 2013.
Apesar disso, foi o primeiro ano pós-pandemia que a quantidade de ocupados ficou acima da registrado em 2019, um aumento de 1,5%, representando mais 157,3 mil trabalhadores.
A maioria das vagas, 7,6 milhões, é do comércio varejista. Os demais correspondem aos segmentos de atacado e de veículos, com 1,9 milhão e 846,2 mil trabalhadores, respectivamente.
Com relação à remuneração, a pesquisa apontou que as empresas comerciais pagaram, em média, dois salários mínimos por mês em 2022.
O comércio por atacado é o que conta com maior salário médio, de 2,9 salários mínimos mensais.
A pesquisa aponta que, em 2022, as empresas comerciais registraram receita operacional líquida de R$ 6,7 trilhões.
A maior parte corresponde a gerada pelo comércio por atacado, que representa 51% da receita.
Enquanto isso, 40,2% dessa receita foi gerada pelo comércio varejista, e 8,8%, pelo comércio de veículos, peças e motocicletas.
O segmento do comércio que registrou menor percentual de colaboração na receita total também foi o que apresentou maior redução de representatividade. Segundo a PAC, houve perda de 4 ponto percentual (p.p.) em dez anos.
Apesar de ter registrado a maior queda, o comércio varejista também perdeu 2,7 p.p. Já o comércio por atacado avançou 6,7 p.p. entre 2013 e 2022.
Desde o início da série histórica em 2007, em 2022 houve a maior diferença entre as participações dos segmentos de atacado e varejo, chegando a 10,8 p.p.
CNN
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