Policial militar da PB faz ex-mulher refém durante mais de 4 horas no RN

24 de Janeiro 2022 - 16h25

Arma na cabeça e muito terror psicológico durante mais de quatro horas de violência. Foi isso que um mulher de Currais Novos vivenciou na madrugada de domingo (23), após o ex-marido dela, um policial militar da Paraíba, invadir a casa dela e fazê-la refém. O caso só não terminou de maneira ainda pior porque a PM do Rio Grande do Norte foi acionada e conseguir negociar com o homem para que ele a liberasse e se entregasse. 

A informação é do G1 RN e aponta que o PM (que não teve a identidade revelada) só se entregou por volta das 4h da manhã. De acordo o comandante do policiamento na cidade, tenente-coronel Moacir Galdino, a ocorrência chegou à Central da PM por volta da meia-noite. Viaturas da PM foram enviadas e cercaram a casa.

“Ao chegar no local foi constatado que se tratava de um policial da Paraíba. Ele teve um surto e invadiu a casa da ex-companheira”, contou o comandante Moacir Galdino. Segundo o comandante, o policial envolvido no crime mora em Currais Novos, apesar de trabalhar na Paraíba. 

De acordo com o tenente-coronel, o agressor fez vários disparos para cima durante a negociação, utilizando uma arma calibre 40. Um dos policiais que atuaram na operação, capitão Franciélio Miranda, contou que a equipe tentou negociar com o agressor para que ele liberasse a mulher durante essas quatro horas.

“Ele estava com a arma a todo tempo. Quando não efetuava disparo, estava engatilhada em direção a cabeça da vítima”, narrou o policial.

Após ser preso, o policial militar foi levado para a Delegacia de Caicó, onde foi autuado. De acordo com a Polícia Civil, ele responderá pelos crimes de disparo de arma de fogo em via pública e tentativa de homicídio - ambos no âmbito da Lei Maria da Penha. Contudo, o policial não ficou preso no Rio Grande do Norte: foi devolvido para a Polícia Militar da Paraíba. A PM da Paraíba informou que o policial está recolhido atualmente no 2º Batalhão da PM, que fica na cidade de Campina Grande, e à disposição da Justiça.
 

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