R$ 1 bilhão: veja quais empresas compraram crédito de carbono da Amazônia

25 de Setembro 2024 - 17h49

A Amazon, a fabricante de medicamentos e produtos químicos Bayer, as consultorias BCG e Capgemini, a varejista de roupas H&M e a Walmart Foundation são as empresas que se comprometeram a comprar 5 milhões de créditos de reduções de emissões.

Ao comprar dos créditos de compensação de carbono, as companhias irão apoiar a conservação da floresta tropical da Amazônia, no estado brasileiro do Pará, em um acordo avaliado em cerca de US$ 180 milhões — quase R$ 1 bilhão.

O acordo também disponibilizará mais 7 milhões de créditos para compradores corporativos adicionais. O acordo é respaldado por garantias de compra dos governos da Noruega, Reino Unido e EUA, cobrindo uma porcentagem dos volumes de créditos.

O estado do Pará informou que assinou um acordo histórico ao vender quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono e garantir financiamento da Coalizão LEAF para apoiar seus esforços de redução do desmatamento e se tornou o primeiro estado no Brasil e o primeiro estado subnacional do mundo a garantir isso.

A Amazon as outras empresas farão a compra por meio da iniciativa de conservação florestal LEAF Coalition, que a gigante do varejo ajudou a fundar em 2021 com um grupo de empresas e governos, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido.

Cada crédito representa redução de uma tonelada métrica de emissões de carbono pela redução do desmatamento no estado do Pará nos anos de 2023 a 2026.

O Pará sediará a cúpula climática COP30 da ONU no próximo ano, em uma ação que é o ponto central da tentativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de restaurar as credenciais ambientais do Brasil após anos de desmatamento crescente.

Além disso, o Pará tem sido o principal estado em termos de desmatamento desde 2005, embora a destruição esteja diminuindo desde 2021.

Uma área maior do que a cidade de Nova York foi desmatada no Pará de janeiro a agosto deste ano, uma queda de 20% em relação ao ano anterior, de acordo com dados preliminares do governo federal.

CNN

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