Thiago Braz, campeão olímpico no Rio, é suspenso por doping

28 de julho 2023 - 14h47

O saltador Thiago Braz, medalha de ouro na Olimpíada do Rio, em 2016, e bronze em Tóquio 2020 no salto com vara, foi suspenso provisioriamente nesta sexta-feira (28) pela Athletics Integrity Unit (Unidade de Integridade do Atletismo). O brasileiro testou positivo para ostarina e a suspensão pode chegar quatro anos. Não foi divulgado quando foi feito o exame de doping.

A Athletics Integrity Unit é um órgão autônomo e separado Federação Internacional de Atletismo. Com a suspensão provisória, o atleta fica proibido de participar de qualquer competição ou atividade no atletismo até que ocorra uma audiência conduzida de acordo com as Regras Antidoping do Atletismo Mundial ou o Código de Conduta de Integridadeuma e seja tomada uma decisão final.

Por que a osterina é doping?

Segundo informou o portal R7, a osterina não é um esteroide anabolizante e por isso tem menos efeitos colaterais. Ela é usado com objetivo principal de crescimento da massa muscular. Além disso, pode promover maior queima de gordura. 

A substância é considerada doping pela WADA (Agência Mundial Antidoping) desde 2008. No Brasil, já foram pego pelo uso de osterina a jogadora de vôlei Tandara, que não pode competir nos Jogos de Tóquio e foi suspensa por quatro anos, e os zagueiros Manoel, do Fluminense, e Rodrigo Moledo, do Internacional. 

A Cbat (confederação Brasileira de Atletismo) ainda não foi notificada sobre o caso e a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) não publicou nada sobre a suspensão provisória do saltador.

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