Treinador do Al Ahly critica "treinadores de universidades" e diz que sabe como vencer o Palmeiras

07 de Fevereiro 2022 - 22h58

Super interessante a matéria da ESPN que traz declarações do treinador sul-africano Pitso Mosimane. Ele teria feito essas confidências que, inclusive podem ser usadas pelo treinador Abel Ferreira, a um ex-colega de clube, o brasileiro Pio Nogueira, ex-atacante, os dois jogaram juntos no Orlando Pirates, de Johanesburgo. Achei importante comentar essa matéria, pois tem tudo a ver com o que penso, ou quase tudo. A questão fundamental é a crítica que ele fez ao à regressão do futebol brasileiro a partir dos formadores de jogadores e os treinadores das equipes saídos, quase todos, das universidades. Um fato.

Não desqualifico o cara por não ter sido jogador de futebol, mas é impressionante como quase todos os formandos se agarram aos conceitos de figuras como Carlos Alberto Parreira, o que está de acordo como o o Pitso destaca como educadores físicos treinandos garotos da base. Os caras realmente não têm condição de ensinar como os meninos devem bater na bola, diferenciar o passe no chute no gol, o cruzamento e jogada de efeito.

Detalhe que ele já era o treinador quando o Al Ahly eliminou o Palmeiras.

Veja o que ele falou:


"Pio, eu não acredito mais naquela força do futebol brasileiro. Acabaram os jogadores talentosos de antigamente. Por isso, vou para cima do Palmeiras".

" O futebol brasileiro está fragilizado, porque vocês regressaram para uma situação que os próprios técnicos de base de vocês não são mais técnicos, são 'formadores de universidade', só educadores físicos".

"Vocês perderam o senso. Como é que podem as equipes de base serem comandadas por caras que só fizeram curso de futebol e nunca jogaram bola?" 

" Se eu conseguir trazer os cinco caras que estão na seleção para jogar a final contra Senegal, eu vou ganhar do Palmeiras. Se eu conseguir trazer os caras inteiros fisicamente, vou ganhar".

"Eu sei bem como o Palmeiras joga, temos tudo preparado em vídeo. Se eles vierem dessa forma, a gente vai 'engolir', porque nossos jogadores, fisicamente falando, têm um poderio maior que os brasileiros".

De acordo com Pio, Mosimane passa "24 horas por dia" acompanhando futebol de todos os cantos do mundo e fala com grande conhecimento de causa.

PS: eu tenho repetido o Pitso faz tempo. Precisamos ensinar nossos garotos a driblar, passar, chutar, sair de situações difíceis e jogar, não apenas marcar. Como já dizia o Cilinho: quero jogador para jogar, criar, pois para marcar qualquer um serve.

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