Uma família de Santos, no litoral de São Paulo, luta para conseguir repatriar o corpo de Aléxia Annozoro de Campos, de 19 anos, e poder se despedir da jovem que morreu em um acidente de carro nos Estados Unidos. O pai, Alexandre Ribeiro de Campos, contou que é grande a angústia pela espera devido à burocracia na liberação. Segundo ele, o processo pode chegar a três meses.
O carro em que Aléxia estava com outros quatro brasileiros capotou na cidade de St. George, no estado norte-americano de Utah, no dia 7 de julho. Além dela, outra jovem morreu. Os demais três ocupantes ficaram feridos. A jovem morava há cinco anos em Provo, que fica no mesmo estado e está a três horas de distância do local da fatalidade.
Segundo Alexandre, as duas vítimas fatais e uma das feridas estavam sem cinto de segurança.
Após o acidente, uma vaquinha virtual foi iniciada para levantar recursos para ajudar as famílias das vítimas a arcar com os custos hospitalares e dos funerais dos envolvidos no acidente.
Segundo Alexandre, rapidamente o dinheiro foi arrecadado. No entanto, o prazo informado para o traslado do corpo da filha foi de dois a três meses.
De acordo com Alexandre, a filha era “uma menina de muita luz e alegria”, que se mudou há cinco anos para os EUA para estudar. Ela morava em Provo e cursava faculdade de microbiologia, mas sonhava em ser médica. “Medicina é pós-graduação [nos Estados Unidos]. Então, há necessidade de se cursar uma faculdade anterior”, explicou.
Nos EUA, a jovem trabalhava como assistente médica e ajudava na organização de eventos na faculdade. Até março, ela morava na casa dos tios, mas se mudou quando a tia morreu. “Abalou muito minha filha, mas ela tinha um sonho e decidiu permanecer nos EUA”.
Com informações de G1
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