[VIDEO] Escrivã achada morta foi xingada de piranha por colega; polícia investiga audio
Circula nas redes sociais um vídeo no qual a escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais Rafaela Drumond, 31 anos, encontrada sem vida pelo pai, na última sexta-feira (9), é ofendida e ameaçada dentro de uma delegacia. Nas imagens, um homem de identidade desconhecida chama a jovem de “piranha”. No momento, a polícia investiga o material.
No vídeo, um homem ofende a escrivã. A jovem ameaça denunciar o caso e, em resposta, ele ironiza: “Grava e leva no Ministério Público, na Corregedoria, na puta que pariu, nos diabos, leva pra quem você quiser”. Assista no vídeo abaixo:
O homem disse que, caso Rafaela fosse homem, “uma hora dessa eu ou você já tava com olho roxo”. Nas imagens, a escrivã afirma que ele se arrependeria. “Mas eu não vou esquecer do que você me chamou, não, tá, querido?”, fala Rafaela. “De tudo que eu falei, ela tá preocupada com piranha [risada]. É muita cabecinha fraca”, rebateu o homem.
Uma semana antes da própria morte, Rafaela procurou o sindicato para denunciar assédio no trabalho. O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) informou ao Metrópoles que teve conhecimento do caso na última semana, mas não revelou o teor dos relatos da vítima.
O pai da escrivã, Aldair Divino Drumond, disse ao Metrópoles que reparou na mudança de comportamento da filha a partir do início do ano, mas que ela não chegou a contar sobre problemas no trabalho, possivelmente, na tentativa de preservar a família.
Ainda nesta quinta, o chefe do departamento da corporação de Barbacena e responsável pelas investigações, Alexander Soares Diniz, afirmou que o celular da escrivã passa por perícia. O aparelho foi encontrado na casa de Rafaela e recolhido pela Polícia Civil. Diniz também desmentiu a informação de que o celular teria sido extraviado.
“Houve a informação que o aparelho celular dela teria sido extraviado e foi encontrado, o que não procede. Foi recolhido pela pericia técnica junto com os demais vestígios e está sob posse da delegacia. Todo o trabalho foi feito no local do fato e, naquele momento, houve oferecimento de suporte à família”, destacou o delegado ao G1.
Com informações do Metrópoles
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