[VÍDEO] Mãe reage à soltura de PM acusado de matar jovem confundido com bandido no RN: "Decepcionada"
O Metendo a Colher desta segunda-feira (14) discutiu a soltura do policial suspeito de matar o jovem Giovanne Gabriel de Sousa, de 18 anos. Em um vídeo exibido durante o programa, a mãe do jovem comenta o caso e pede por justiça.
"Estou decepcionada com a justiça. Fico com receio porque o que eles fizeram é muito violento, mas quem deve recorrer é o Ministério Público", disse a mulher em vídeo exclusivo exibido durante o programa.
Soltura do suspeito
O Habeas Corpus em favor do sargento da PM, de 32 anos, foi concedido na última quinta-feira (10). No dia seguinte, a 1ª Vara Criminal de Parnamirim foi comunicada do fato e determinou a expedição do alvará de soltura; o que, de acordo com o Processo Judicial Eletrônico (PJe), ainda não havia sido cumprido até o fim da manhã desta segunda (14). As informações são do G1.
Com a decisão, a prisão preventiva do PM passa a ser substituída por medidas cautelares. Dentre elas, o réu deverá se apresentar bimestralmente à Justiça para informar e justificar as atividades dele. Ele fica proibido de se aproximar do 8° Batalhão da Polícia Militar, situado em Goianinha, onde trabalhava na época do crime. E fica também proibido de se aproximar dos demais réus e testemunhas do processo.
O PM também não pode se ausentar da Comarca de Parnamirim. Entenda mais sobre o assunto clicando AQUI.
Relembre o caso
Gabriel deixou a casa onde vivia com a mãe, a irmã e o padrasto, no bairro Guarapes, na manhã do dia 5 de junho de 2020 para ir de bicicleta à casa da namorada em Parnamirim, na Grande Natal. Ele fazia o trajeto em cerca de uma hora, mas sumiu antes de chegar ao destino. A namorada de Gabriel ligou preocupada para a mãe dele. Desde então o jovem não foi mais visto.
Familiares e amigos iniciaram a busca por Gabriel e chegaram a encontrar suas sandálias e a bicicleta em uma área de vegetação em Parnamirim. O corpo foi encontrado no dia 14 de junho com perfurações no crânio, provavelmente provocadas por arma de fogo, e com braceletes de plástico presos nos pulsos, de acordo com a perícia inicial do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).
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