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Segurança

[VÍDEOS] Cinco meses depois, assalto ao Banco do Brasil em Natal segue sem respostas devido burocracia

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Por William Medeiros.

Parecia coisa de cinema: um homem entra em uma agência do Banco do Brasil, passa pela porta giratória, vai direto a sala do gerente, faz ameaças, deixa o funcionário trancado dentro do cofre e sai com R$ 375 mil dentro de uma bolsa como se nada houvesse acontecido. Esse foi o modus operandi do roubo que aconteceu no dia 24 de janeiro, em Natal. Cinco meses depois, o crime segue sem solução. O motivo? A demora de algumas instituições em passar informações à polícia.

Ao Portal 96, a Polícia Civil informou nesta semana que as investigações estão bastante avançadas. No entanto, como em todo caso complexo, a demanda acaba dependendo de outros órgãos, como empresas públicas e privadas. Esse tem sido o principal "entrave" para a celeridade da elucidação do crime. Sobre o assunto, a delegada Daniele Filgueira, titular da Delegacia de Furtos e Roubos (Defur) e responsável pela investigação, não quis se pronunciar. 

Um dia após o crime, Daniele deu uma declaração veiculada no programa Metendo a Colher. De acordo com a policial, "algumas imagens já foram previamente analisadas. Aliás, nós estamos esperando as outras imagens chegarem para que a gente possa dar continuidade às investigações. A polícia científica, o Itep, também esteve no local. Compareceu ao local na data de hoje, colheu, também, alguns elementos lá que vão ser de suma importância para a investigação e as investigações já começaram", contou. 

Histórico

No momento do assalto, haviam cerca de 19 pessoas dentro do banco, sendo 15 bancários, dois auxiliares de serviço geral e dois vigilantes. O crime aconteceu por volta das 15h30 e durou cerca de 15 minutos. A agência fica localizada na rua Jundiaí, no bairro Tirol.

Segundo a delegada, ainda não se sabe se o bandido utilizou uma arma de fogo para render o gerente e cometer o crime. Peça chave na investigação, o funcionário ainda aguardava para ser ouvido pelos policiais. Ele estava de atestado médico e, por isso, não pode ser ouvido. 

A informação extraoficial é que ele teria sido agredido durante o assalto e, por isso, precisou de cuidados médicos. O gerente chegou a ficar preso dentro do cofre da agência, o que dificultou que o assaltante, solitário, fosse identificado e impedido de fugir tranquilamente, pela porta da frente - ele saiu andando, com uma mochila cheia de dinheiro. 

Acompanhe esta reportagem no Jornal das 6:

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