O Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares do Rio Grande do Norte (SECHES-RN) realizou, nesta quinta-feira (23), uma nova mobilização no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. O protesto denuncia o atraso de três meses no pagamento do vale-alimentação e do salário de dezembro, afetando contratos terceirizados vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). A paralisação atinge também outras unidades, como os hospitais Giselda Trigueiro, Santa Catarina e João Machado.
De acordo com Márcio Roberto, secretário-geral do SECHES-RN, os atrasos têm causado sérias dificuldades financeiras aos trabalhadores. “Muitos estão sendo despejados, têm problemas para alugar imóveis devido ao histórico de atrasos e enfrentam restrições de crédito. É uma situação insustentável”, afirmou.
O protesto buscou pressionar as autoridades por uma solução concreta, já que a promessa de pagamento "na próxima semana" não foi suficiente. “Precisamos de uma data definida. Dizer ‘semana que vem’ não resolve, é como aquele amigo que promete pagar e nunca cumpre”, declarou Márcio Roberto. Ele ressaltou que a greve seguirá enquanto não houver uma garantia formal de pagamento, acrescentando que há receio de novos atrasos relativos ao mês de janeiro.
A crise não se limita aos profissionais da nutrição. Na quarta-feira (22), o Sindicato dos Vigilantes do RN (SindSegur-RN) também realizou um protesto em frente ao Hospital Walfredo Gurgel. Márcio Lucena, coordenador do SindSegur-RN, revelou que mais de 800 vigilantes ainda aguardam o pagamento de dezembro. “Os vigilantes estão desesperados. Tentamos diálogo com a Sesap e o município, mas os compromissos assumidos não são cumpridos. Uma greve geral não está descartada”, alertou.
Além das manifestações sindicais, empresas terceirizadas têm tomado medidas drásticas. A Justiz Terceirização anunciou uma paralisação para segunda-feira (27), afetando serviços de higienização no Hospital Walfredo Gurgel, enfermagem no Hospital João Machado e cirurgias nos hospitais Santa Catarina e Lindolfo Gomes Vidal.
Em nota, a empresa justificou a decisão pelos atrasos financeiros, que já somam mais de quatro meses em alguns contratos com a Sesap. “Médicos, enfermeiros, técnicos e higienistas atuarão em escala mínima de 30% até que as folhas em atraso sejam quitadas”, informou.
Uma reunião entre a Justiz e a Sesap ocorreu na quarta-feira (22), mas ainda não foi apresentada uma previsão de pagamento. A paralisação agrava a crise nos serviços de saúde pública do estado, com impactos diretos na assistência aos pacientes.
 
             
         
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