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Economia

Datafolha: 43% não guardam dinheiro para emergências

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Pesquisa Datafolha divulgada nesta 3ª feira (4.nov.2025) mostra que 43% dos entrevistados não guardam dinheiro para imprevistos, embora 59% se considerem razoavelmente, muito ou extremamente planejados financeiramente.

O levantamento ouviu 2.000 pessoas das classes A, B e C, com 18 anos ou mais e acesso à internet, em todas as regiões brasileiras, de 16 a 29 de julho de 2025. A margem de erro é de 2 p.p (pontos percentuais).

A ausência de reserva financeira atinge principalmente os brasileiros da classe C, que representam 78% dos entrevistados sem dinheiro guardado para emergências.

A pesquisa também indica que 84% dos participantes enfrentaram situações emergenciais nos últimos 12 meses, como atraso no pagamento de contas, empréstimos, uso de crédito ou negativação do nome.

Além disso, metade dos entrevistados (52%) afirma ter boa noção das despesas, mas não sabe exatamente quanto gasta por mês.

No último ano, 39% dos brasileiros gastaram mais do que receberam. A taxa sobe para 54% entre aqueles que não se consideram planejados e para 53% entre os insatisfeitos com a própria condição financeira.

O estudo também aponta dificuldades no planejamento de longo prazo: 56% dos entrevistados já pensaram em distribuir seus bens, mas só 7% têm testamento ou plano formal.

A pesquisa revela ainda que 57% dos brasileiros não contam com auxílio para organizar suas finanças. Apenas 2% já contrataram um planejador financeiro, embora quase metade (49%) considere essa possibilidade.

ATUAL CONDIÇÃO FINANCEIRA

Entre os entrevistados pelo Datafolha, 46% manifestaram insatisfação com sua condição financeira atual, enquanto 38% se declararam neutros e 16% satisfeitos.

O planejamento dos gastos mensais é prática recorrente para 64% dos brasileiros, segundo a pesquisa. No entanto, 39% dos entrevistados disseram conseguir pagar as despesas sem sobra de dinheiro, e 19% relatam que nem sempre conseguem quitar todas as contas.

O acompanhamento das despesas é prática de 82% dos satisfeitos com sua situação financeira, percentual que diminui para 55% entre os insatisfeitos.

Poder360

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