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Cidades

Enterrados em pé? Entenda como funciona o cemitério vertical instalando na Grande Natal

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Com o espaço cada vez mais escasso em regiões metropolitanas, sobretudo, na Grande Natal, uma tendência mundial chegou com força ao Rio Grande do Norte: os cemitérios verticais. No RN, o Grupo Morada trouxe o modelo para a cidade de São Gonçalo do Amarante, com o cemitério Morada da Paz Essencial Zona Norte, o primeiro do Estado a contar com essa infraestrutura.

Contudo, nada de corpos enterrados ou colocados "em pé", "para não ocupar espaço", como diz o velho ditado. Nos cemitérios verticais de hoje, os jazigos são em formato de módulos acima do solo, como um prédio (veja a imagem abaixo). Além de ser uma forma inteligente de ganhar espaço, respeita o meio ambiente e mantém um formato de despedida digna para os entes queridos.

IMPACTOS AMBIENTAIS

Vale lembrar que os cemitérios tradicionais apresentam problemas gravíssimos relacionados ao meio ambiente, especialmente com a emissão de gases e a contaminação do solo e dos lençóis freáticos. Por isso, demandam até de um processo maior e mais burocrático de licenciamento ambiental. Estes problemas são resolvidos com os cemitérios verticais.

O fato de os lóculos serem lacrados e estarem acima do solo impede que qualquer resíduo contamine o meio ambiente. Além disso, todo cemitério vertical precisa garantir a vedação dos lóculos, para impedir que os gases resultantes da decomposição cheguem ao público.

NO BRASIL

O primeiro cemitério vertical da América Latina, o Cemitério São Miguel e Almas, foi inaugurado em 1930 em Porto Alegre. Atualmente, é possível encontrar cemitérios verticais em cidades como São Paulo, Santos, Fortaleza, Brasília e Curitiba. 

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