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Segurança

Golpe do "falso nude": Potiguar engrossa lista de vítimas de golpista que enganou mais de 3 mil mulheres

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Policiais civis da 71ª Delegacia de Polícia (Patu) deram cumprimento, nesta segunda-feira (15), a um mandado de prisão preventiva em desfavor de Matheus Fernandes Alves, 27 anos. Ele, detido desde junho, na de Caucaia, no estado do Ceará, é investigado pela suspeita da prática do crime de extorsão, em Patu, no Rio Grande do Norte, em março deste ano. Por meio do Instagram, Matheus Fernandes encontrar aleatoriamente as suas vítimas e, após isso, passava a extorqui-las por meio das redes sociais.

Segundo as investigações, o suspeito contactava a vítima se passando por um "hacker", que se dizia contratado por um terceiro para resgatar os arquivos dela e, posteriormente, expor fotos pessoais de caráter íntimo, caso a vítima não realizasse a chamada de vídeo. Com a investigação da 71ª DP, conseguiu-se chegar a autoria do delito, motivo pelo qual foi expedido mandado de prisão em desfavor dele.

O mandado foi expedido pela Vara Única da Comarca de Patu, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). Matheus Fernandes já se encontrava preso no estado do Ceará em razão de ter praticado condutas semelhantes naquele estado. Ainda acordo com as investigações, restou constatado que ele cometeu esse crime contra mais de três mil vítimas em todo o Brasil. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181. 

CELULARES DE CLIENTES

A Polícia Civil do Ceará indiciou o técnico de informática Matheus Fernandes Alves em junho deste ano, por extorquir dinheiro de quase três mil mulheres, ameaçando-as de expor imagens íntimas delas nas redes sociais. Ele foi preso no dia 8 de abril em Fortaleza.

Matheus é suspeito de cometer os crimes de extorsão, ameaça, estelionato, pirataria, tentativa de extorsão, tentativa de estupro virtual, estupro virtual consumado e uso de documento alheio, crimes praticados contra quase três mil vítimas, todas elas mulheres em vários estados do Brasil.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública, o homem entrava em contato com as vítimas alegando que mantinha fotos delas comprometedoras e exigia que elas fizessem depósitos de quantias em dinheiro, caso contrário, ele ameaçava de expô-las em redes sociais. Em alguns casos, as mulheres eram obrigadas a enviar fotos íntimas e realizar videochamadas por aplicativos de mensagens.

30 perfis falsos

As investigações apontaram ainda que o técnico de informática realizava os crimes logado em celulares de clientes, pois como ele trabalhava consertando aparelhos celulares, ele aproveitava e colocava os chips nos aparelhos dos seus clientes, com o objetivo de não ser rastreado.

Além disso, ele ficava online em diversos dispositivos gratuitos de internet ou através do sinal residencial de clientes, que ele capturava o acesso no momento em que realizava algum trabalho. Isso dificultava a localização exata de onde ele praticava o crime.

Foi identificado ainda, que o homem possuía mais de 30 perfis falsos nas redes sociais, que era por onde ele fazia contato com as vítimas e passava a cobrar uma quantia em dinheiro para não divulgar materiais íntimos, fazendo, em alguns casos, com que elas pagassem mensalidades para não ter suas imagens divulgadas.

Após a conclusão do inquérito policial e seu indiciamento o documento foi enviado ao Poder Judiciário.

 

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