Ali Musthofa, guia que acompanhava Juliana Marins, 26 anos, durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, negou ter abandonado a brasileira antes do acidente. A família afirma que ela foi encontrada em área de difícil acesso, com vegetação densa e obstáculos naturais.
Segundo Musthofa, ele apenas se adiantou cerca de três minutos e retornou ao perceber que Juliana não o seguia. “Disse para ela descansar. Quando percebi a luz de lanterna e ouvi pedidos de socorro, liguei para a empresa e aguardei o resgate, pois o local era muito profundo”, relatou ao jornal O Globo.
Juliana está há três dias aguardando salvamento após cair em um penhasco de cerca de 300 metros. Ela escorregou na sexta (20), durante trilha com um grupo de turistas. Segundo a família, a jovem está sem água, comida e agasalhos desde então.
O resgate foi interrompido nesta segunda-feira (23) por conta do mau tempo. A equipe avançou apenas 250 metros antes de recuar. “Mais um dia”, escreveu a família, que critica a lentidão e falta de estrutura da operação.
Apesar da gravidade da situação, o Parque Nacional do Monte Rinjani segue aberto para turistas. Segundo os parentes, o ambiente é severo e o acesso ao local da queda, extremamente complexo, inclusive por ar.
Juliana está em uma viagem pela Ásia e contratou a trilha com uma empresa local. O primeiro contato com ela, por voz e lanterna, foi registrado no sábado. O resgate segue pendente.