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Segurança

Hitler da Bahia: Caso de jovem preso requer atenção urgente de pais de todo o Brasil

hitler da bahia

O termo "Hitler da Bahia" viralizou neste início de semana em todo o Brasil e se refere a um jovem de 20 anos, acusado de comandar um grupo autor de estupro virtuais, pedofilia e automutilação. O caso foi mostrado no Uol Notícias e chegou ao Fantástico na noite de domingo (6). 

Segundo a reportagem, para familiares e colegas, Luis Alexandre de Oliveira Lessa era um jovem de 20 anos, soldado do Exército e lutador de jiu-jitsu. No ambiente virtual, porém, ele se tornava o "Hitler da Bahia" e liderava um grupo de adolescentes no Telegram que praticou estupro virtual, com incentivo à automutilação, pedofilia e "violência por diversão", segundo o Ministério Público de São Paulo. 

O tal "Hitler da Bahia" foi preso em novembro de 2024, em Salvador, acusado de liderar o grupo virtual "Panela Country". As investigações começaram em outubro daquele ano, após denúncia anônima, e descobriram rapidamente diversas vítimas em vários estados. A operação Nix, que agiu simultaneamente em São Paulo, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal. 

Na ocasião, outros três adolescentes foram apreendidos, suspeitos da participar com cargos de destaque do grupo. Vale lembrar que o RN já teve, recentemente, um caso de um adolesente acusado desse tipo de ato infracional - veja no link no início do post

Ainda de acordo com o caso do Hitler da Bahia, ele foi denunciado por uma série de crimes: pedofilia, violência psicológica contra mulher, cyberbullying (intimidação sistemática virtual), perseguição, incitação ao crime, divulgação de pornografia, invasão de dispositivo de uso da polícia e divulgação de informações sigilosas. Por ser militar, ele foi levado ao 6º Batalhão de Polícia do Exército, mas nesta semana a Justiça autorizou sua transferência para uma cadeia pública enquanto aguarda julgamento.

ATENÇÃO AOS PAIS

De acordo com o que foi apurado pelos órgãos de segurança, os jovens (maioria adolescentes) são aliciados na forma de desafios, que viram manipulação emocional e exploração sexual. Eles precisam cumprir tarefas para obter respeito e notoriedade dos integrantes. O desafio mais comum, segundo a investigação, é a "plaquinha" —escrever o nome da "panela" num papel e fotografar-se, o que inclui versões mais extremas como escrever na pele usando um objeto cortante.

As vítimas dos ataques sexuais são quase sempre mulheres, mas meninos também sofriam ameaças e extorsões. Os agressores, majoritariamente adolescentes homens estupravam virtualmente, coagiam e chantageavam principalmente mulheres e meninas, que eram levadas a exibir-se sexualmente e realizar atos libidinosos contra a sua vontade, em sessões ao vivo, vistas por outras pessoas.

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