Prevenir engasgos em crianças é uma preocupação constante para pais, responsáveis e profissionais da saúde. Situações de sufocamento podem ocorrer de maneira inesperada, principalmente durante as refeições ou brincadeiras, exigindo atenção redobrada. A adoção de práticas seguras no dia a dia contribui para minimizar riscos e garantir o bem-estar dos pequenos. A informação é do O Antagonista.
O conhecimento sobre medidas preventivas é fundamental para evitar acidentes domésticos relacionados ao engasgo infantil. Pequenas mudanças de comportamento e adaptações no ambiente familiar podem fazer grande diferença na proteção das crianças, especialmente nos primeiros anos de vida, quando a curiosidade e a exploração são mais intensas.
Quais são os principais fatores de risco para engasgos em crianças?
Os engasgos em crianças geralmente estão associados à ingestão de alimentos inadequados para a faixa etária ou objetos pequenos deixados ao alcance dos pequenos. Alimentos duros, redondos ou cortados de forma inadequada, como uvas inteiras, amendoins e pedaços grandes de carne, representam perigo elevado. Além disso, brinquedos com peças pequenas e objetos do cotidiano, como moedas, também podem ser facilmente levados à boca.
Outro fator relevante é a falta de supervisão durante as refeições e brincadeiras. Crianças menores de cinco anos têm maior propensão a acidentes desse tipo, pois ainda estão desenvolvendo habilidades de mastigação e deglutição. Por isso, a vigilância constante e a escolha adequada dos alimentos e brinquedos são essenciais para evitar situações de risco.
8 atitudes simples para prevenir engasgos em crianças
Adotar hábitos seguros no cotidiano é uma das formas mais eficazes de evitar engasgos. Abaixo estão listadas oito atitudes recomendadas por especialistas para reduzir significativamente as chances de acidentes:
- Cortar alimentos em pedaços pequenos e adequados à idade da criança.
- Evitar oferecer alimentos duros, redondos ou pegajosos, como balas, pipoca e uvas inteiras.
- Supervisionar as refeições, garantindo que a criança esteja sentada e atenta enquanto come.
- Não permitir que a criança brinque, corra ou fale enquanto mastiga.
- Manter objetos pequenos fora do alcance, incluindo moedas, botões e peças de brinquedos.
- Escolher brinquedos apropriados para a faixa etária, sempre verificando a presença do selo do Inmetro.
- Ensinar a mastigar bem os alimentos desde cedo, incentivando a alimentação lenta.
- Evitar distrações durante as refeições, como televisão ou dispositivos eletrônicos.
Essas ações, quando incorporadas à rotina, contribuem para criar um ambiente mais seguro e reduzem significativamente o risco de engasgos em crianças pequenas.
Como agir em caso de engasgo infantil?
Mesmo com todos os cuidados, situações de engasgo podem acontecer. Saber como agir rapidamente é fundamental para evitar complicações graves. Em casos leves, quando a criança ainda consegue tossir ou falar, é importante incentivá-la a tossir para tentar expelir o objeto ou alimento.
Se o engasgo for grave e a criança não conseguir respirar, chorar ou emitir sons, deve-se acionar imediatamente o serviço de emergência e iniciar as manobras de desobstrução das vias aéreas, como a manobra de Heimlich, de acordo com a idade da criança. Ter conhecimento dessas técnicas pode ser decisivo até a chegada de ajuda especializada.
Por que a prevenção é tão importante no dia a dia?
A prevenção de engasgos em crianças vai além de evitar situações de emergência; ela promove um ambiente mais seguro e tranquilo para o desenvolvimento infantil. A atenção aos detalhes, como a escolha dos alimentos e a supervisão constante, reduz a probabilidade de acidentes e contribui para a saúde e segurança dos pequenos.
Incorporar práticas preventivas à rotina familiar fortalece a confiança dos cuidadores e permite que as crianças explorem o mundo de forma mais segura. O acesso à informação e a conscientização sobre os riscos são aliados importantes para proteger a infância e evitar situações de sufocamento.