O último episódio que gerou baita desconforto para o ABC foi a foto postada por um dos jogadores.
Deixar logo bem claro que eu NÃO VEJO PROBLEMA NENHUM em jogador consumir ou deixar de consumir o que acha que deve.
Jogadores são adultos.
Nós somos humanos. Eles são atletas, mas são "gente como a gente" também.
Desde que sou repórter (2009), nunca fui de me atentar para a vida pessoal dos jogadores.
Apesar de ter gente que gosta de publicar esse tipo de coisa, já perdi as contas de quantas vezes me deparei com jogador no supermercado com carinho cheio de birita.
Perdi as contas dos jogadores que eu mesmo vi em bares, confraternizando.
E nem me lembro (menos ocasiões) de quantas vezes me encontrei com jogador em show/farra até amanhecer.
O que eu sempre fazia? Ia até eles, mesmo percebendo um desconforto (tinha atleta que ficava pálido), cumprimentá-los e dizer que está tudo bem. Aquilo não seria pauta para mim.
Ambiente de churrasco, confraternização (com ou sem bebidas alcoólicas), faz parte do futebol. Sempre fez.
Quem fica a frente das diretorias até prefere que sejam nas dependências dos clubes, por ter mais "controle".
Não adianta fingir que isso não existe. É pelo contrário, é muito mais comum do que o torcedor pensa.
O problema nesse caso específico de Matheus Martins é que ao publicar nas redes (apagou depois), atrai uma lupa desnecessária na semana de jogo no Frasqueirão.
Junta tudo numa coisa só: a falta de vitórias, a briga para não cair, com cobrança do torcedor. Resultado? Uma bomba relógio.
Sem falar que passa uma imagem para que tá de fora que "ah, tão empatando e perdendo e fazem churrasco, tá tudo bem".
Há quem defenda esse tipo de confraternização, desde que fosse sem álcool por estar nas dependências do Alvinegro.
Enfim...
O que seria um momento de união entre os jogadores do ABC, um "fechamento" pra unir mais o elenco, virou polêmica na véspera do 1° jogo de Rodrigo Santana no Frasqueirão.
A cerveja não atrapalha o futebol. O que atrapalha são escolhas erradas e falta de comando.