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Brasil

Paciente alvo de deboche fez carta com último desejo antes de morrer

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Antes mesmo de nascer, Vitória Chaves da Silva teve a morte decretada por um pediatra. Um dos ultrassons feitos durante o pré-natal mostrou que ela nasceria com uma anomalia no coração: a de Ebstein, um problema cardíaco raro e incurável, caracterizado pela má-formação das válvulas do órgão.

Contrariando o prognóstico médico, que lhe deu 15 dias de expectativa de vida, e fazendo jus ao nome escolhido pela mãe, Vitória viveu o máximo que pôde, ajudada pelos quatro corações que pulsaram em seu peito nos 26 anos em que viveu. O ineditismo dos três transplantes cardíacos aos quais foi submetida, entre a infância e início da vida adulta.

Diante das complicações causadas no último procedimento e percebendo que o fim da vida se aproximava, Vitória escreveu uma carta para a família descrevendo os últimos desejos.

A mãe dela, Cláudia Aparecida da Rocha Chaves, afirmou ao Metrópoles que a filha pediu, no manuscrito, para ser sepultada em Luziânia (GO), onde morava com a família. A vida dela se alternou entre períodos de internação em São Paulo e o convívio com os familiares no Centro-Oeste brasileiro.

O desejo de Vitória, porém, ainda não se concretizou, porque a mãe e irmã permanecem na capital paulista. Questões burocráticas impedem que ambas voltem para Goiás no momento. As cinzas da jovem permanecem com as duas, aguardando que o último desejo dela seja realizado.

“Na carta, ela fala que queria ser sepultada sozinha, em um túmulo só dela, mas perto de um tio de quem gostava muito”, contou Cláudia.

A mãe da jovem solicitou que a carta não fosse divulgada na íntegra, a fim de respeitar a privacidade de Vitória.

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