Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

1920x350px.gif

Cidades

Paralisação: Policiais e professores definem hoje se entram em greve

backup/hh9u75tgy9eufs4rilglkiv9km7kfj.png

Os policiais civis do Rio Grande do Norte vão se reunir em assembleia na manhã desta segunda-feira (7). Além dos agentes de segurança, professores também vão dialogar, de modo virtual, para descobrir se vão manter o indicativo de greve prevista para o dia 14 de fevereiro.

A principal revidicação dos policiais é a não retirada do Adicional por Tempor de Seviço (ADTS) da categoria, que é alvo de ação do Ministério Público e pode ser extinto, segundo os sindicatos dos policiais. Já os educadores cobram o cumprimento do piso salarial estabelecido pelo Governo do RN.

O Comitê Gestor do Estado recebeu, em uma reunião os dados técnicos feitos pela Secretaria de Administração referente à proposta que havia sido protocolada pelas entidades representantes de classe da Polícia Civil. O controlador-geral do Estado, Pedro Lopes, que faz parte do Comitê, se encarregou de apresentar esses dados aos demais secretários, deixando pré-agendada uma reunião entre o secretariado e os representantes das entidades para o final da tarde da segunda-feira para que o governo possa dar uma resposta sobre a proposta.

Contudo, os policias ficaram inseguros. Não há certeza de que essa reunião aconteça na segunda-feira com eles, até porque na terça-feira (8) o governo terá um encontro com o Ministério Público, que moveu ação na Justiça contra o Estado para retirar o ADTS. Os representantes do Sinpol/RN e associações foram convidados a participar dessa reunião. Com a incerteza, a categoria decidiu pela continuidade da assembleia permanente externando a intenção de decidir por uma paralisação. O pleito dos policiais, de acordo com a diretora executiva da Adepol/RN, Taís Aires, não é por reajuste salarial, mas pela não redução de 35% na remuneração.

Os professores do Estado também estão em negociação com o governo para o cumprimento do piso salarial. Na sexta (4) eles se reuniram com o secretário de Educação do Estado, Getúlio Marques, que lhes apresentou uma proposta de implantar um reajuste de 13% em março, mas a diretoria do sindicato considerou a ideia insuficiente, embora signifique o início das negociações. Por isso, está convocada uma assembleia virtual para a próxima segunda-feira (7), quando a categoria vai avaliar o que foi apresentado pelo secretário e deliberar sobre a manutenção do indicativo de greve.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado