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Política

“Por enquanto, eu sou candidato”, diz Bolsonaro

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), disse nesta quarta-feira (12) que ele se mantém, por enquanto, como candidato à presidência em 2026. Apesar da declaração, Bolsonaro está inelegível até 2030, por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação. A informação é da CNN.

“Por enquanto, eu sou candidato. Os outros candidatos por aí… Gusttavo Lima, [Ronaldo] Caiado, [Romeu] Zema, eles têm seus partidos. Eu acho até que seria bom seus partidos lançarem seus candidatos”, afirmou

O ex-presidente ainda declarou que estes candidatos podem unir forças em um eventual segundo turno. “Num segundo turno, os partidos se unem, um dos dois que passaram para o segundo turno. Seria o melhor a se fazer”, ressaltou ao lado do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Em junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por oito anos, entendendo que ele cometeu abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação, ao reunir embaixadores, em julho de 2022, para atacar, sem provas, o sistema eleitoral.

Posteriormente, Bolsonaro foi condenado novamente à inelegibilidade pelo TSE, desta vez por abuso de poder político e econômico durante as cerimônias do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, durante a campanha eleitoral.

Nesta quarta-feira, o ex-presidente destacou ainda que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) tem “acusações completamente infundadas”.

“Querem me tirar do cenário político do ano que vem”, afirmou Bolsonaro.

Revogação de medidas

As declarações do ex-presidente foram feitas ao lado do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, em conversa com jornalistas. Essa é a primeira vez que os dois se encontram, e podem conversar, desde pouco mais de um ano.

Isso porque o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, em fevereiro do ano passado, a proibição de contato, inclusive por meio de advogado, uma vez que os dois estavam sendo investigados no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que mirava o planejamento de um golpe de Estado.

Após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar, no mês passado, Bolsonaro e não inserir Valdemar na lista dos outros 33 citados, a defesa do presidente do PL entrou com pedido de revogação da proibição na última terça-feira (11), que foi aceita no mesmo dia pelo Supremo.

O ministro Alexandre de Moraes atendeu aos pedidos da defesa de Valdemar Costa Neto e revogou as medidas cautelares. Com a decisão, Valdemar pôde retomar o contato com Jair Bolsonaro e militares, além de recuperar o passaporte e a permissão para sair do país. Os bens apreendidos também serão devolvidos.

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