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Segurança

Servidor do Ministério Público que vazava informações a criminosos é demitido

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O caso da policial civil investigada por flagrar informações para policiais militares investigados e integrantes de facções criminosas, não é isolado na segurança pública brasileira. O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, assinou a portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) que oficializou a demissão do analista do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Suedney dos Santos (foto em destaque). 

A notícia do MP é da coluna Na Mira, do Metrópoles. O ex-servidor foi um dos alvos na operação Old West, deflagrada em dezembro de 2023. A operação investigou o empresário Ronaldo de Oliveira e a sua família. As investigações da Polícia Civil do DF apontaram para uma organização criminosa que conduzia um esquema de lavagem de dinheiro usando um batalhão formado por, ao menos, 15 laranjas e testas de ferro.

De acordo as investigações, o esquema contava com a participação estratégica do analista. O então servidor advogava indiretamente para o empresário e mantinha o “chefe” informado sobre dados sigilosos relacionados a processos que tramitavam na Justiça. Suedney atuava diretamente na defesa das causas da rede de empresas investigadas no âmbito da Operação Old West. O analista era quem escolhia os advogados responsáveis pelos processos e, diante da saída de qualquer deles das causas, ditava as regras para a substituição.

Como não pode advogar em razão do cargo, Suedney se valia das inscrições de jovens advogados para agir e repartia com eles os honorários. O analista ficava com a maior parte dos valores obtidos com as causas. Pelos atos de corrupção, o servidor começou a receber pagamentos feitos pelo empresário, ainda em 2017, quando a conta dele recebeu uma transferência de R$ 3 mil.

 

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