O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (30), que o governo federal vai reduzir “na dor ou no amor” as taxas cobradas pelas operadoras de vale-refeição (VR) e vale-alimentação (VA). A notícia é dos repórteres Gabriel Garcia e Cristiane Noberto, da CNN Brasil.
A taxa é cobrada pelas operadoras dos cartões de VR e VA sobre os estabelecimentos comerciais, como restaurantes e mercados, que aceitam esse tipo de pagamento.
A medida faz parte das discussões sobre melhorias do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
Segundo Marinho, a proposta ainda não está pronta, mas o governo caminha para estabelecer um teto máximo na taxa cobrada.
“Reduzir a taxa nós vamos, no amor ou na dor. Se for necessário na dor, será na dor. Dizem que tem taxa de até 10%”, disse o ministro.
Hoje, essa taxa é definida livremente pelas maiores operadoras do país, como Alelo, Sodexo, Ticket e VR, que operam em arranjos fechados de pagamento.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), os percentuais variam entre 3,5% e 4,5%, mas integrantes do setor afirmam que, em alguns casos, a taxa pode ultrapassar 5%.
Outra medida discutida, segundo Marinho, é a diminuição do tempo de repasse dos valores aos lojistas. O ministro, no entanto, não especificou qual será o novo prazo.
Segundo Marinho, a publicação das novas normas dependerá das agendas de autoridades do governo, mas “é possível” que ocorra em maio.