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Economia

CNI lidera missão empresarial aos EUA para reverter tarifaço de Trump

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A CNI (Confederação Nacional da Indústria) lidera, na quarta (3) e quinta-feira (4), uma missão empresarial a Washington, nos Estados Unidos, para tentar reverter ou reduzir o tarifaço de 50% imposto pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros.

A noticia é de CLARISSA LEMGRUBER. Cerca de 130 empresários e representantes de associações setoriais integram a comitiva, que terá encontros com parlamentares, líderes empresariais e autoridades dos dois países.

A agenda prevê reuniões bilaterais com instituições parceiras, debates sobre impactos das medidas e uma plenária voltada ao fortalecimento da parceria econômica Brasil-EUA.

Também está marcado um encontro com a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Ribeiro Viotti.

“Nosso propósito é aprofundar o diálogo e contribuir para as negociações, por meio de argumentos técnicos que demonstrem a relevância e as vantagens mútuas dessa parceria. As economias brasileira e americana são complementares”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Entre os setores mais afetados pelo tarifaço, estão máquinas e equipamentos, madeira, café e cerâmica. Participam da missão entidades como Abimaq (máquinas), Abrinq (brinquedos), Abal (alumínio), Abiec (carnes), Cecafé (café) e Anfacer (cerâmica).

Também integram a comitiva empresas como Tupy, Embraer, Stefanini, Novelis e Siemens Energy, além de dirigentes de federações estaduais da indústria de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Na quarta-feira (3), a CNI, representada pelo embaixador Roberto Azevêdo, participará de audiência pública no âmbito da investigação aberta pelo Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR, na sigla em inglês).

O processo foi iniciado em 15 de julho para apurar se políticas brasileiras são “injustas ou discriminatórias” em relação a empresas norte-americanas.

Entre os pontos levantados por Washington, estão comércio digital, serviços de pagamento eletrônico, tarifas preferenciais, propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e questões ambientais, como o combate ao desmatamento ilegal.

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