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Segurança

[VIDEO] Líder do PCC apontado como mandante da morte de ex-delegado-geral de SP cumpriu pena no RN e articulou massacre de Alcaçuz

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A execução do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, abriu uma nova frente de investigação que pode ter ligação direta com o Nordeste, em especial com o Rio Grande do Norte. A Polícia Civil de São Paulo apura se um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), conhecido como Fernando Gonçalves dos Santos, o “Azul” ou “Colorido”, teria participação no crime.

Assista a reportagem completa no vídeo abaixo: 

Ruy Ferraz foi assassinado em via pública com tiros de fuzil. O carro em que ele estava foi perseguido e alvejado diversas vezes, em um ataque com características de execução. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, confirmou que uma mulher e três homens já foram identificados como envolvidos na ação, mas não descartou o possível envolvimento de Azul.

O criminoso deixou, em agosto deste ano, a Penitenciária Federal de Mossoró, a mesma onde ocorreu a fuga de Rogério Mendonça e Deibson Cabral, em fevereiro. Azul tem uma longa trajetória ligada ao PCC e ao Nordeste. Ele foi apontado como articulador de massacres em presídios potiguares, incluindo a chacina de Alcaçuz em 2017, quando 26 presos foram decapitados.

Mesmo condenado a 28 anos de prisão por tráfico, associação criminosa e receptação, Azul conseguiu deixar o sistema carcerário federal pela porta da frente. Sua influência na facção é considerada alta, tendo alcançado o posto de Sintonia Final, núcleo estratégico que toma as principais decisões do PCC.

Embora a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não confirme oficialmente seu envolvimento, vídeos publicados por Frank, um ex-integrante do PCC, apontam Azul como mandante da execução de Ruy Ferraz. Nas gravações, o ex-membro da facção chegou a prever que o criminoso se envolveria em novos delitos logo após sua soltura.

A investigação segue em andamento, com a Polícia Civil de São Paulo tentando identificar não só os executores, mas também os mandantes do crime que abalou a segurança pública do estado.

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