Entenda a contaminação que suspendeu lotes de chocolate Kinder ao redor do mundo
Às vésperas da Páscoa, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu a suspensão preventiva de lotes de chocolate Kinder (veja abaixo quais foram recolhidos na Europa) com suspeita de contaminação, mesmo que não sejam vendidos no Brasil.
O motivo são os registros de 156 casos de infecção pela bactéria Salmonella associados à ingestão dos produtos em dez países da União Europeia e no Reino Unido.
A agência brasileira justifica que a medida tem por objetivo evitar a importação dos produtos por pessoas físicas ou jurídicas.
A maioria dos casos ocorreu em crianças com menos de dez anos, sendo que muitas delas foram hospitalizadas após comer ovos de chocolate ao lei com brinquedo dentro ou bombons ovais.
Identificou-se que o problema tinha origem em uma fábrica na cidade belga de Arlon, que produz cerca de 7% de todos os produtos Kinder que eram distribuídos para mais de 60 países, incluindo os da Europa, Estados Unidos, Argentina, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Cingapura, Hong Kong e México.
O foco de contaminação foi uma etapa do processamento de leitelho em um filtro de saída de dois tanques de matéria-prima. O local chegou a ser desinfetado no fim do ano passado, mas voltou a ter testes positivos para Salmonella em janeiro deste ano.
No último dia 8, autoridades da Bélgica determinaram o fechamento por tempo indeterminado da fábrica de Arlon. Em nota, a Ferrero pediu "sinceras desculpas" pelos casos de Salmonella.
Deixe o seu comentário
O seu endereço de email não será publicado