Filarmônica UFRN apresenta concerto 'Cenas do Rosário' no domingo de Páscoa na catedral antiga de Natal
A programação da Semana Santa em Natal conta com uma atração cultural neste domingo (17), em que a Igreja Católica celebra a ressurreição de Jesus. A Filarmônica UFRN vai se apresentar a partir das 18h, após a missa, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Apresentação, a antiga catedral da capital potiguar.
A obra “Cenas do Rosário”, do artista potiguar Tico da Costa, será executada por um grupo de 45 instrumentistas e 15 cantores sob a regência do Maestro André Muniz. O concerto traz como solista o músico Caio Padilha.
“Cenas do Rosário” evoca os principais momentos da vida de Cristo e foi a última obra deixada pelo compositor, violonista e cantor potiguar Tico da Costa, que musicou os poemas do poeta e jurista brasileiro Ives Gandra da Silva Martins.
Essa obra concebida para orquestra, coro e banda, foi gravada em CD em 2009, com arranjos do próprio compositor e de Eduardo Taufic, ganhando alguns novos arranjos orquestrais de Willames da Costa para esta nova ocasião.
A Filarmônica UFRN tem 12 anos de atividade e é formada exclusivamente por alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O grupo tem sido um laboratório orquestral de projeção de músicos para o mercado nacional e internacional.
A formação é iniciada desde a seleção. Para fazer parte da Filarmônica UFRN, os alunos passam por testes iguais aos que hoje são realizados por orquestras renomadas do âmbito internacional, com todas as etapas feitas às cegas. Outra oportunidade que a Filarmônica oferece aos seus músicos é contato constante com solistas renomados.
Foi o primeiro conjunto orquestral do Rio Grande do Norte a realizar uma turnê pela Alemanha, em projeto de parceria entre a UFRN e o programa alemão DAAD. Outro momento auge foi o concerto, em 2019, para o Papa Francisco no Vaticano-Roma, com apresentação de obras inéditas de compositores potiguares.
Tico da Costa
Francisco das Chagas Costa nasceu no dia 13 de novembro de 1951, na cidade de Areia Branca e levou o nome do Rio Grande do Norte e do Brasil mundo afora. Fez turnês pela Europa, África e Américas Central, do Norte e Sul, tocando em festivais de Jazz, Folk e World Music. Morou em Natal, Recife e Roma, onde estudou música. Conviveu com músicos importantes do cenário mundial como o norte-americano Philip Glass.
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