G7 condena ataque histórico do Irã a Israel; Entenda motivo do ataque

14 de Abril 2024 - 16h41

Antes mesmo do fim da reunião do G7 para discutir o ataque do Irã a Israel, um dos integrantes afirmou que os líderes dos sete países mais ricos do mundo condenaram a ação. O encontro está sendo realizado on-line e foi pedido pela Itália.

A notícia é do Metrópoles. “Com os líderes do G7, condenamos por unanimidade o ataque sem precedentes do Irã contra Israel”, publicou Charles Michel, presidente do Conselho Europeu.

Nas palavras dele, este é o momento em que “todas as partes devem exercer moderação”. “Continuaremos todos os nossos esforços para trabalhar no sentido da desescalada [da violência]. Acabar com a crise em Gaza o mais rapidamente possível, nomeadamente através de um cessar-fogo imediato, fará a diferença”, apontou.

O próprio Conselho Europeu vai discutir a situação no Médio Oriente na próxima semana.

O conflito ganhou um novo capítulo no sábado (13/4), após o Irã lançar dezenas de drones e mísseis em direção à Israel. O sistema de defesa israelense interceptou os objetos disparados pelo rival. Segundo as Forças de Defesa do país, 99% das armas foram interceptadas.

O estopim para a ofensiva de Teerã foi um bombardeio contra a embaixada iraniana em Damasco, na capital da Síria, que deixou mais de uma dezena mortos. Entre as vítimas, está um general da Guarda Revolucionária do Irã e um comandante das Forças Quds. O ataque foi atribuído a Israel, que nega envolvimento na ação.

O grupo, que conta com a participação de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido (além de um representante da União Europeia), fez a reunião a pedido da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

ENTENDA MOTIVO DO ATAQUE

O conflito no Oriente Médio ganhou um novo capítulo após o Irã lançar dezenas de drones em direção à Israel, no final da tarde desse sábado (13/4). Durante a noite, o sistema de defesa israelense interceptou os objetos disparados pelo rival.

Segundo o porta-voz das forças de defesa israelenses, contra-almirante Daniel Hagari, a ação causou “leves danos” à estrutura de uma base militar no sul do país. Além disso, uma menina de 10 anos teria sido atingido por estilhaços.

Até o início da madrugada deste domingo (14/4) – horário de Brasília –, no entanto, o governo israelense não havia anunciado uma resposta.

Israel e Irã têm um histórico de conflitos, mas a tensão escalou desde a invasão do grupo palestino extremista Hamas, que resultou na morte de mais de 1.200 civis e militares israelenses, em 7 de outubro do ano passado. A guerra na Faixa de Gaza fez com que Israel intensificasse os ataques contra parceiros do Irã — que é aliado do Hamas — no Líbano e na Síria.

O estopim para a ofensiva de Teerã foi um bombardeio contra a embaixada iraniana em Damasco, na capital da Síria, que deixou mais de uma dezena mortos. Entre as vítimas, está um general da Guarda Revolucionária do Irã e um comandante das Forças Quds. O ataque foi atribuído a Israel, que nega envolvimento na ação.

Desde o bombardeio, em 1º de abril, Israel tem se preparado para uma ofensiva do lado iraniano. A mídia local informou que ao menos 28 embaixadas e consulados israelenses foram fechados diante do temor de uma retaliação.

 

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