Homem que invadiu campo com bandeira LGBTQIAP+ é banido da Copa do Mundo

29 de Novembro 2022 - 15h28

World Cup pitch invader Mario Ferri releases statement after being freed  following protest | Football | Sport | Express.co.uk

O italiano Mario Ferri, que invadiu o gramado do estádio Lusail durante Portugal 2 x 0 Uruguai com bandeira LGBTQIA+ e mensagens de solidariedade à Ucrânia e às mulheres iranianas, foi banido pela Fifa de assistir aos outros jogos da Copa do Mundo. De acordo com o Comitê Supremo para Entregas e Legado da Copa do Mundo, Ferri teve o Hayya Card (algo como uma autorização criada para os torcedores na Copa) cancelado e não poderá mais entrar em nenhum estádio da competição.

Inicialmente, o italiano tinha sido liberado pelas autoridades cataris. Em entrevista ao ge, ele contou que tinha se encontrado com Gianni Infantino, presidente da Fifa, e que tinha ingressos para outros jogos, mas que não iria repetir a invasão de campo.

O Hayya Card é um cartão destinado aos turistas que estão no Catar para assistir à Copa do Mundo, apenas com ele que as pessoas podem entrar nos estádios, por exemplo. Aos 35 anos, Ferri é famoso por invasões de campo e na partida da última segunda ele fez isso pela 11ª vez na vida. Famoso nas redes sociais, "Falcão" invadiu o gramado de uma Copa do Mundo pela terceira. A primeira foi nas oitavas de final da Copa de 2014, no Brasil, entre Bélgica e Estados Unidos.

Ele circulava pelos arredores do Lusail horas depois da partida e disse que foi bem tratado pela polícia catari. E mais. Afirmou que teve um encontro com o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

"Escolhi o melhor cenário para mandar as mensagens. Quando me prenderam, o Infantino (presidente da Fifa) desceu e perguntou "Por quê? Por quê? Por quê?". Ele se lembrava das outras (invasões em) Copas. Eu disse: porque jogamos polícia e ladrão. Eu contra 5 mil", contou ao ge.

ge

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